POIS É
Francisco de Paula Melo Aguiar
Passado o Natal de máscara e fartura da riqueza e da pobreza, a população está de bucho vazio de tanta mensagem de boas festas.
O dinheiro de plástico está todo comprometido até dezembro de 2024.
O décimo terceiro salário foi fuba, não deu para quitar nem a promessa feita com a divindade para se livrar da Covid-19 sem tomar a vacina contra o vírus que continua matando.
E até porque: "Sempre é tempo de peste, quando são os loucos que guiam os cegos", cujo pensamento de William Shakespeare, cai como uma luva na realidade de poder a que a humanidade se encontra, onde a elite minoritária é dominante e a massa é assim dominada, mesmo sendo maioria absoluta, assim: "Não se pode acreditar que é possível ser feliz procurando a infelicidade alheia", no dizer do filósofo Sêneca.
E às dívidas estão nas nuvens, do aluguel de casa atrasado, de mensalidades escolares, taxas de água, telefone, internet, energia elétrica, etc.
E essa gente é feliz e não sabe, porque não sabe ou toma conhecimento que deve IPTU/taxa de lixo a prefeitura de anos anteriores e que já estão escritos na dívida ativa e que são títulos executivos extrajudiciais a mercê da administração pública municipal, além das multas de trânsito por transitar fora dos paradigmas do Código Nacional de Trânsito e a legislação caça níquel da edilidade.
E a população trabalhadora dependerá do salário mínimo nacional de R$ 1.412,00 (um mil, quatrocentos e doze reais) para manter seus sonhos de consumo em 2024.
Aja sonhos de inadimplência.
Ainda tem a máscara da ceia da festa de réveillon, festa no céu, na terra e no mar a perder de vista de tanta dívida.
Lá vem outra vez a máscara: feliz ano novo, quando tudo continuará velho como antes.
A felicidade da humanidade deve ser os 365 (trezentos e sessenta e cinco) dias do ano e não apenas no Natal e no Ano Novo.
Isso é farsa diante da falsidade humana.
Parabéns a você e aos seus.