Mao, o maligno

Mao Tsé-Tung nasceu em 26 de Dezembro de 1893 e faleceu em 9 de Setembro de 1976.

Governou a República Popular da China desde sua fundação até sua morte.

Embora se afirme que Mao lançou os fundamentos econômicos, tecnológicos e culturais que modernizaram a China e possibilitaram que ela se tornasse uma potência mundial, ele promoveu campanhas que resultaram na morte de 50 a 60 milhões de chineses em consequência da fome, no período da Grande Fome Chinesa, entre 1959 e 1961 no Grande Salto Para Frente, assassinatos em massa pelos expurgos e suicídios.

Milhões de proprietários rurais foram mortos pelo “crime” de serem serem donos de terras, mas qualquer pessoa podia repentinamente ser considerada “inimiga” e ser presa ou executada.

As torturas eram frequentes e qualquer “suspeito” era assim convencido a “confessar seus crimes”.

Foram criados conceitos sem nenhum fundamento como “em cada aldeia pelo menos uma pessoa tem que ser morta” ou dentro do próprio Partido Comunista “um em cada dez integrantes é infiltrado”.

As campanhas promovidas por Mao foram:

- Campanhas Três-Anti e Cinco-Anti:

- movimento Zhen Fan;

- movimento Sufan;

- Campanha Antidireitista

- Campanha de Educação Socialista

Todas visavam expurgos de “contra revolucionários”.

Quem se preocupa em se informar sobre a História não terá dificuldades para saber do alcance da insanidade ocorrida no período que Mao governou a China.

Existem relatos que de tão macabros, é difícil repeti-los aqui.

São acontecimentos como esses que nos fazem duvidar que todos nós fomos criados para “amar uns aos outros”.

A última frase do texto “Comunismo e ditadura” disponível em marxists.org resume a motivação de Mao: “Por todas as razões mencionadas, minha visão presente acerca do liberalismo, do anarquismo e até mesmo da democracia é que estas coisas são belas em teoria, mas não na prática.”.

Portanto, em vez de homenagear Mao Tsé-tung pela data de seu nascimento, deveríamos lamentar que a Humanidade tenha que conviver com seres tão desprezíveis e malignos como ele.

E homenageá-los é sinal de ignorância, “problema de desequilíbrio de parafuso” ou de que se está de mão dadas com o Capeta.