𝐃𝐞𝐦𝐨𝐜𝐫𝐚𝐜𝐢𝐚 𝐞 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐩𝐚𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐬ã𝐨 𝐩𝐨𝐬𝐬í𝐯𝐞𝐢𝐬 𝐞𝐦 𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚

Segui de perto o processo de “sorteio das casas da Centralidade da Quilemba” no Lubango.

Em meu ver, foi um processo exemplar, uma clara demonstração de que a transparência e a democracia são possíveis em Angola, desde que haja vontade da parte de quem manipula a máquina. Vimos o povo a participar directa e ativamente da atividade. Para mim, uma verdadeira lição de uma Angola sonhada. Parabenizo o povo pela conquista e a equipa de profissionais que esteve implicada no processo para tornar possível o sonho da casa própria de muitos angolanos.

Apesar disto, acredito na possibilidade de alguns erros terem ocorrido mas não suficientes para comprometer a boa organização, a transparência e a ação democrática a que já fiz referencia.

Porém, há uma questão que não quero deixar de colocar:

« 𝐩𝐨𝐝𝐞𝐦𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐚𝐫, 𝐢𝐠𝐮𝐚𝐥𝐦𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐜𝐨𝐦 𝐞𝐬𝐭𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐧𝐬𝐩𝐚𝐫ê𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐧𝐚𝐬 𝐞𝐥𝐞𝐢çõ𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟕»?

Um processo eleitoral em que os órgão de comunicação públicos e privados, a sociedade civil, as igrejas, participem direta e publicamente. Vimos canais de transmissão diretos nas redes sociais a realizassem um trabalho informativo de altíssima qualidade, que tal contarmos com todos estes elementos em 2027!?

Parabéns Angola pela aula pública de democracia, parabéns aos sorteados, porque foi possível perceber que havendo boa vontade, Angola é possível, e pode nos pertencer à todos. Bem haja