QUANDO QUADRILHA ERA APENAS UMA DANÇA DE FESTA JUNINA
Sem querer tirar o mérito da mídia em geral, que cada dia que passa transmite notícias e faz coberturas cinematográficas de quase tudo que acontece numa megalópole, o que pretendo abordar aqui é um termo que perdeu o seu autêntico sentido há muitos anos, principalmente nas festas de São João. Estou me referindo a palavra QUADRILHA. Pois, no dias de hoje, quando a televisão e rádio abordam este assunto sempre estão se referindo a abordagem policial, com respectivas prisões ou de meliantes, muitos deles perigosíssimos, que aplicam golpes de todos os tipos com os seus respectivos produtos roubados e contrabandeados etc. Só uma coisa que ninguém consegue entender, apesar de se saber que nada disto chegará ao fim, pelo o contrário, só aumenta e prolifera por todas as regiões, é como essas inúmeras quadrilhas são presas, mas logo voltam a cometer os mesmos delitos ou algo pior. Os produtos apreendidos, na sua maioria valiosíssimos, tudo ou quase tudo de primeira qualidade, segundo comentam, vão para leilão, após algum tempo. Em síntese, nunca me interessei por este assunto, mas o que se pode entender sem entrar no mérito da questão, é que tal imbróglio é como reza o conhecido adágio popular: "Vão-se os anéis, mas ficam os dedos" Ou seja, por algum tempo, tais meliantes podem até perder os seus produtos surrupiados para a policia ou poder público, mas é só a poeira abaixar, na calada da noite ou em plena luz do dia, lá estarão novamente fazendo suas inúmeras trapaças, formando suas infindáveis quadrilhas que de São João não trazem nenhum vestígio.