O NADA FAZER TAMBÉM CANSA (BVIW)
O tema dado para o texto de hoje foi “A ARTE DE NADA FAZER”. Sobre o assunto eu diria que sou uma gracinha, vivo tentando consertar o mundo sem sair do canto nem dar um prego numa barra de sabão, esperando que o mundo se transforme por si só e a sociedade o acompanhe. E me descubro tão desligada, tão meu mundo, que às vezes esqueço que tem vida lá fora.
E se me perguntar quem sou eu a resposta será: além de uma gracinha, eu sou aquela que ri, mas, como todo ser, sou de natureza muito pouco definida e estranhamente desigual, nada uniforme, choro, rio, fico triste, fico alegre, minto, digo a verdade, amo, desamo. E, assim vivo’. Mas confesso, que O NADA FAZER também cansa... Se ao menos eu fosse poeta e soubesse escrever versos como estes...
Pode parecer verde essa folha
Mas se virar verá que é azul
Pode parecer amarelo este sorriso
Mas se virá verá que é soul
É que hoje parece que estou aqui
Mas não estou
(Autora dos versos: Marília Paixão )