Autor anônimo? Quem?
Durante muitos anos publiquei no site saopaulominhacidade.com.
Meus textos – assim como de centenas de outros autores, dentre os quais cito Mário Lopomo, Luiz Saidenberg, Turan Bei (autor de um texto lindo que está no livro com o título “Trenzinho da Cantareira”) Gilberto Kassab (o político) e o texto “Um grande desafio chamado São Paulo”, Juca kfouri etc. - eram publicados com bastante assiduidade e posteriormente foram publicados em livro (São Paulo Minha Cidade. Com / copyright 2008 São Paulo Turismo – CDD981.61).
No site, eu comecei publicando com meu nome Luiz Ramos e estou, como Luiz Ramos em diversas páginas do livro, como na página 16 (texto – “O real pelo imaginário”, contendo, por exemplo, este fragmento “A vida acontece todo dia e lembranças não podem ser amargas. Talvez este seja o único segredo da felicidade”). Estou, como Luiz Ramos, na página 60 com o texto “Rua dos Andradas – a fina flor da malandragem” (Nota: este a fina flor da malandragem não faz parte do título do meu texto original, foi colocado por alguém que desconheço no livro; não gostei!). Acho muito bom o final desse texto “A vida acontecia como na sopa primordial; a vida acontece como na sopa primordial”. Também com o nome Luiz Ramos, estou na página 69 com o texto (cujo título original – havia gatos na praça? - foi alterado por algum editor e apareceu no livro como “os gatos da Praça Ramos”; também não gostei, preferia o título que eu coloquei. Enquanto escritor, não gosto que alterem o que escrevo, apenas quero que leiam, mas enfim...)
Mais à frente, estou – ainda como Luiz Ramos – na página 110 com o texto “A taça do mundo” contendo a frase final “O processo de desconstrução já se instalara. A taça do mundo fora servida”.
A partir daí começam surgir no livro alguns textos meus já assinando LUIZINHO TROCATE (nota: esta mudança ocorreu quando constatei uma enormidade de homônimos na rede com nome semelhante ao meu, então, buscando um diferencial, passei a utilizar Luizinho Trocate ao invés de Luiz Ramos, apelido de infância dado por alguns amigos de meu pai que era conhecido como Tiãozinho Trocate).
Então, na página 113, como Luizinho Trocate, está o texto “Melô Futebol Clube – um time de várzea” que encerro com esta frase “Ficamos invictos 26 partidas; perdemos a 27ª e o time encerrou suas atividades. Melou de vez! Pena, ficou na saudade”.
Depois, na página 189, reaparece o LUIZ RAMOS e nesse caso há uma particularidade pra lá de especial. Meu texto, o primeiro que publiquei no site com o título “VILA MARIA BAIXA, IGREJA DA CANDELÁRIA” foi durante muito tempo o segundo mais comentado do site (257 comentários) ficando atrás apenas de “Os bailes da chicshow” (que não é de minha autoria); no livro, teve o título alterado por algum revisor / editor, sei lá, para “Vila Maria baixa”, ficando a meu ver mais pobre, perdendo a referência. Gosto muito desse texto que encerro com a seguinte frase “E eu responderia: estão, mas não estão; são, mas não são, ou eu que já não sou?”
Na página 204, aparece meu nome de autor Luiz Ramos no texto “Caminhos paulistanos, caminhos paulistas, caminhos” onde tem a frase “e, descobri então – na verdade acho que sempre soube isso – que não importa onde ou como a vida aconteça, ela tem de ser plena e, para atingir essa plenitude, só há um caminho: a liberdade, liberdade que só se adquire através do conhecimento que não é um fim em si mesmo, mas a eterna procura”.
Na página 259 volto a ser Luizinho Trocate – Os sons do sertão – “lá pelas tantas a neblina recobria as árvores, o frio era intenso, mas a música aquecia a alma, que é a sua função primeira”. E, encerrando minha participação no livro (que tem cerca de 400 páginas) volto na página 106 como LUIZ RAMOS com o texto “Vila Maria e suas curvas”, cujo título original era “Vila Maria e as curvas” e que também foi alterado de forma inapropriada (quem alterou não entendeu o sentido de “curvas”, uma gíria antiga para garotas pouco ortodoxas). Este texto, que gosto muito, tem este encerramento meio sensual “Um singelo até amanhã jogava água no fogo incipiente da paixão. Talvez devesse guardar a lembrança boa e ir dormir, mas não. Ao despedir-me prometendo ir pra casa, era na boate Cachoeira que eu encerrava a noite, e aí, a um passo do fogo, gostosamente eu me queimava”.
Bom, e qual o motivo de tanta explicação? Apenas para deixar registrado que recentemente o site da Prefeitura de São Paulo, que havia sido descontinuado, foi repaginado, manteve o material publicado anteriormente e, curiosamente, para meu “espanto”, todos os textos que publiquei como LUIZ RAMOS – e foram muitos – estão aparecendo no site como “autor anônimo”. Autor anônimo?? Quem?? Eles têm todas as informações necessárias sobre mim (nome completo, e-mail, telefone, endereço e estou no Livro que eles mesmo publicaram e me entregaram em evento realizado na “SALA SÃO PAULO”, quando eu e diversos outros autores fomos convidados para a festa que teve a apresentação do Chico Pinheiro, com participação da Bruna Lombardi e as presenças, entre outros, do então Prefeito Gilberto Kassab e do Governador José Serra). É isso! Não vou fazer nenhuma reinvindicação outra, apenas solicitar correção pelo meios apropriados e esta “crônica” é só um registro pra auxiliar na solicitação de ajuste.