QUANDO SE ASSUSTA ALGUÉM SEM NENHUMA INTENÇÃO
Isto foi o que aconteceu comigo recentemente. Na hora em que saí para fazer a minha caminhada matinal, como quase sempre faço, levei uma sacolinha com o lixo. Como não ouvi nenhum barulho de limpeza na lixeira, simplesmente joguei o embrulho e ao sair do prédio, eis que me deparei com um rapaz que fazia justamente, naquele momento, a limpeza naquele local. Ele parecendo ainda um pouco assustado apenas me perguntou:
-Foi o senhor que jogou o lixo agora?
- Sim. Por quê?
- E se pega em mim?
- Você me desculpa, mas não dava para saber se havia alguém fazendo manutenção na lixeira justamente na hora em que joguei meu lixo. Mais uma vez, minhas desculpas.
- Ok, só que da próxima vez é sempre bom dá uma olhadinha....
- Concordo. Bom trabalho!
Depois que continuei a minha caminhada fiquei pensando naquele pequeno incidente. Realmente aquele jovem teve razão de se assustar e eu muito menos em ser o autor disto. E pensei: na volta se ele ainda estiver lá irei dar uma sugestão para que síndico confeccione uma modesta plaquinha, deixando com aquele gari do prédio, para que sempre que estivesse executando a limpeza na nossa lixeira, deixasse o respectivo anúncio visível no interior do condomínio e assim evitaria de possíveis sobressaltos, sustos involuntários, etc. Mas quando regressei não havia mais ninguém. Só que não faltará oportunidade de fazer esta requisição ao síndico. O espeito humano em primeiro lugar. Não com isso querendo dizer que faltei com ele nesta oportunidade.