RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E COLONOSCOPIA: DOIS EXAMES HORRIPILANTES

Os senhores médicos que pedem estes respectivos exames aos seus pacientes vão me perdoar, mas posso garantir que já passei por estas duas experiências durante uma convalescença há 20 anos e afirmo, à posteriori, que os considero simplesmente horripilantes. O segundo, principalmente, que foi abortado após meus gritos de dor e angústia e o médico que o solicitou está esperando o resultado até hoje se ainda estiver no exercício da sua função. Quanto ao primeiro, a tal RM, também solicitada e sem análise do resultado foi realizada entre trancos e barrancos, como se diz, pois a enfermeira não está conseguindo realizá-lo, graças à minha dificuldade para ajudá-la, pois na hora, mesmo sem sofrer de claustrofobia, aquele ambiente recluso e barulhento não me ajudava em nada me concentrar para a consumação adequada do fatídico exame. O certo ou errado foi que mesmo assim, com o dia marcado, lá fui eu buscar o tal resultado da Ressonância Magnética, um envelope enorme, que tirou até a minha tranquilidade no retorno à minha casa, pois na condução gosto de ficar lendo, tranquilamente. Em síntese: O tal resultado ficou vários meses guardado sem que nenhum médico, principalmente o solicitante, pois neste ínterim havia saído do meu convênio e depois de muito tempo , numa faxina completa, ele foi parar na lixeira. Tenho certeza que tal fato, se fosse no tempo em que minha mãe, uma hipocondríaca inveterada, que Deus a tenha, isso jamais aconteceria, pois com ela era aquele negócio: pediu exame, tem que analisar o resultado e dar a receita. O negócio dela era remédio novo. Ah, meu Deus!