Não passas de uma bijuteria de segunda classe

Na vitrine da vida dentro de um mostruário luxuoso com sua vestimenta sensual e um comportamento atraente e fala macia entra nos ouvidos, seu vestido longo rodado com tule brilhante mascara a visão panorâmica de quem está à procura de uma cara metade tornando um terreno perfeito. Ai depois de lançado suas teias que se assemelha a uma planta carnívora que está a caça de uma presa indefesa.

Destila seu fel em uma dosagem homeopática numa concentração tão natural que o envenenamento se dá sem o paciente perceber.

Entra em ação o livro da vida,” O que se planta tem que colher”. Sai daquela loja deixando um vazio, carregada nos braços com honrarias de uma dama cheia de brilhos aloja em um novo lar. Com o passar do tempo a verdade vem à tona, as dores sentimentais se desprendem da parede como um reboco velho, vai minando o amor sem cicatrizar nascem outras feridas e a joia é desmascarada e todos vejam que ela não passava de uma bijuteria de segunda classe.