Do que é novo
Não sei o que é novo. Essa Era da Liquidez Humana (v. a obra de Zigmunt Bauman – a começar pela "Modernidade Líquida") vai além do que (ARGH!) Marshall Berman (nada contra o pensador marxista, mas sim contra os absurdos em defesa do socialismo, comunismo etc.) dizia acerca da fragilidade do que é sólido (com base na citação de Marx, sobre uma das frases de Próspero em "A Tempestade", de Shakespeare): "desmancha no ar". A contemporaneidade é o palco de um desenrolar de eventos contrastantes e notavelmente (eu não me acostumei a isso ainda!) efêmeros (amizades se desfazem, casamentos ruem, vidas se perdem etc.). Baudelaire já criticou (com razão!) a modernidade. O problema é que ela era o embrião da contemporaneidade – esse monstro de 7 cabeças (alguém aí lembrou da Grande Besta Bíblica?) – e nisso já se pode imaginar o quão reveladora (apocalíptica) era a a modernidade...
Reitero que não sei o que é novo. Nem quero saber. Ando com livros antigos que ora não li, ora já li. Para tentar rever algumas coisas. Eu não vejo futuro na humanidade – não a partir do ponto de vista do lugar em que moro, dos políticos que mandam/desmandam (em âmbito municipal, estadual e federal), nem da realidade em que vivo). Alguns imbecis têm aparecido aqui com comentários em favor da política – mas agora eu avalio os comentários antes que sejam publicados. Assim, nenhum estúpido conseguirá se manifestar sem passar pelo meu crivo. Isso é merecido – haja vista a quantidade de imbecis que andaram postando comentários ridículos aqui e ganharam um bloqueio. Vão estudar, ó imbecis!