Já dizia Confúcio ...
Confúcio disse: “O cavalheiro ajuda os outros a perceberem o que há de bom neles; não os ajuda a perceberem o que há de ruim. O homem vulgar faz o contrário.”.
O que diria o sábio se visse hoje a legião de desocupados que passam 24 horas por dia, 365 dias por anos procurando falhas nas outras pessoas?
A vulgaridade atual tem uma dimensão diferente da referida por Confúcio.
O ser vulgar que aponta o lado ruim dos semelhantes, não os consideram assim porque ele é “diferente”, “isento de falhas”.
Sim, eles são diferentes de fato, porque são incapazes de ver que o mundo é o que é, com todos os defeitos, porque incontáveis milhões de pessoas trabalharam para isso e só não é melhor devido aos que, como eles, se acharam e se acham no direito de viver às custas de quem trabalha.
São incapazes de contribuir em nada intelectualmente para a Sociedade porque são incapazes de enxergar a própria ignorância.
Como disse Olavo de Carvalho: Se há uma coisa que, quanto mais você perde, menos sente falta, é a inteligência. Uso a palavra não no sentido vulgar de habilidadezinhas mensuráveis, mas no de percepção da realidade. Quanto menos você percebe, menos percebe que não percebe. Quase que invariavelmente, a perda vem por isso acompanhada de um sentimento de plenitude, de segurança, quase de infalibilidade. É claro: quanto mais burro você fica, menos atina com as contradições e dificuldades, e tudo lhe parece explicável em meia dúzia de palavras.”.
Esses seres vulgares tem em comum a disposição nefasta, fruto de uma educação “paulofreiriana” que distorce e doutrina o raciocínio (ou melhor seria dizer a falta dele?) de se colocarem a si próprios fora da humanidade, com o objetivo de arranjá-la, organizá-la e instituí-la de acordo com seu modo deletério de enxergar o mundo.
Esses “reformadores” estão espalhados por todos os cantos da Sociedade, estão no governo, nas escolas, nas mídias, nos sindicatos, nas ONGs, etc. Em resumo, estão em órgãos e instituições que os sustentam enquanto se ocupam em destruir a Sociedade.
Não é difícil perceber que enquanto se ocupam de apontar “falhas”, reais e imaginárias, são incapazes de sugerir qualquer solução viável para qualquer delas.
Muitos deles sequer devem saber como se acende um fósforo.
Eles são como os vírus, que destroem o meio em que vivem.