O seu dia.
O seu dia.
Levou a mão aos olhos.
O sol deturpava o que via.
Permaneceu quieto com medo do que não via.
O sol declinou-se por traz do prédio cinzento.
A tarde se fazia mais intensa do que costume.
Consultou o relógio.
Passava mais de meia-noite.
Precisou correr para não perder o último metrô.
Ao passar pela catraca soou o sinal.
As portas fecharam-se rápidas.
Conseguiu num pulo só
E caiu no chão do trem.
Levando-o para mais uma aventura.
Assim mais uma vez transcorreu o seu dia.