O seu dia.

O seu dia.

Levou a mão aos olhos.

O sol deturpava o que via.

Permaneceu quieto com medo do que não via.

O sol declinou-se por traz do prédio cinzento.

A tarde se fazia mais intensa do que costume.

Consultou o relógio.

Passava mais de meia-noite.

Precisou correr para não perder o último metrô.

Ao passar pela catraca soou o sinal.

As portas fecharam-se rápidas.

Conseguiu num pulo só

E caiu no chão do trem.

Levando-o para mais uma aventura.

Assim mais uma vez transcorreu o seu dia.

Pastorelli
Enviado por Pastorelli em 05/12/2023
Código do texto: T7947284
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