Para se autodestruirem
Eles ficam meio que perdido e sem razão de ser e sem direção, ouvindo música no celular, como a velha canção hipnótica do faroeste caboclo da banda Legião urbana e depois toca a banda Rappa e tome mais dose de camelinho nos cornos desses vis seres que se desumanizam a cada dia no estilo de vida da autodestruição afetiva do assim que eu gosto muito pra variar.
No entanto, eles não percebem que a vida que eles levam, é apenas um abismo profundo da inércia doentia do reflexo da covardia de quem não enfrenta a vida de frente e para isto; eles vivem na busca de toda espécie de subterrâneo subterfúgio do paraíso artificial como diria o tal velho poeta francês Baudelaire do século 19.
E assim nesta vasta alusão do homem procurar preencher todo este tal vazio existencial com substâncias que os fazem fugirem da triste realidade de suas vidas, os viciados inveterados fazem dela a sua tragédia grega preferida para se encenar no palco trágico da ilusão efêmera, de um éden tão perdido de ilusões passageiras, que os tornam escravos de sua decisão_ de viverem num hedonismo platônico.