Uma turma de amigos...

Confraternização e um Eterno Adeus

(Crônicas)

 

Ter amigos é uma das coisas mais saudáveis que a vida nos proporciona. E quando essa amizade é bem antiga, o sabor dos encontros, sempre são bem gostosos. É isso que acontece todos os anos na “confraternização” com a turma do Bairro de São Jorge, onde faço parte com enorme satisfação. Esse ano não foi diferente, salvo pela infelicidade “pós-encontro” com um dos nossos amigos. E a gente fica pensando, como a vida é engraçada; às vezes, com uma mão ela nos dá uma coisa boa, e em seguida com a outra nos leva algo muito mais precioso.

 

Esse nosso encontro de ontem foi marcado por boas conversas e muitos sorrisos, além de umas boas cervejinhas, entre os que ainda bebem. O que estava bem marcante ali era a satisfação de estarmos todos bem, com vida e sadios, aparentemente. Também, saber dos outros que por ali não estavam e lembrar dos tantos outros que já se foram pra vida eterna, mas que deixaram muita saudade. No meio das conversas, a gente sempre lembra de algo da época de jovem, que fora inusitado e bem engraçado. A verdade é, que dessa turma toda, nós poderíamos extrair histórias mil de toda espécie, do engraçado ao ridículo que praquele tempo era bem na moda.

 

Sinceramente, meus amigos. Eu estava querendo escrever algo alegre sobre as coisas legais que ocorreram ontem no “Buteco do Natão”, mas logo pela manhã, quando já pegava o computador, veio-me a notícia de morte do nosso amigo “José” chamado de “Coirão”, o por que, não sei (o que tem a cruz na foto), lembro que quando me despedi, ele permaneceu por lá, nos abraçamos e trocamos um forte abraço.  Triste isso... muito triste. Morreu na madrugada de hoje “infarto fulminante”.

 

Engraçado que das tantas conversas que eu estava tendo com meu irmão o “Josaphat” era sobre eles o Zé Coirão e o seu irmão Ari, o qual era mais próximo de mim, que falávamos. Tanto ´Zé quanto o Ari, eram muito dedicados nos estudos, daí terem sido muito bem-sucedidos na vida. Do Ari tenho lembranças fantásticas, posto que ele era muito inteligente e sempre me surpreendia, principalmente com o seu vocabulário sempre bem apurado. Isso nos aproximava muito. Esse, também, já se foi pros braços do Pai. Que Deus os tenha.

 

No mais... não existe mais. Vamos no velório nos despedir, eternamente. Dar os pêsames a família e pedir a Deus que o receba em seus braços. Quanto a nós e os outros que ainda estamos por aqui, mesmo que no bico do urubu, torçamos para que na próxima confraternização, possamos estar vivos, se assim Deus quiser. Vida que segue.

 

Vai daqui, desde já. Meu sincero pesar aos amigos e a toda família do nosso querido e já saudoso, José.

 

Abraços meus.  

 

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Antônio Souza

(Escritor/Poeta)

 

www.antoniosouzaescritor.com