A passageira da madrugada

Nas esquinas esperam uma alma desgarrada para viajarem juntos, carregam em suas bolsas espinhos escondidos entre buquê de flores. Elas foram plantadas em solos arenosos, áridos, carente de carinho e amor porem na sua ingênua acredita que o próximo passageiro venha e possa trazer o que sempre faltou em sua vida. Assim “desfila “ em uma passarela fria na esquina daquela cidade grande tendo como companheira a madrugada solitária, bem distante alguém com insônia vira e revira sonhando acordada rezando e pedindo clemência que tudo possa esta ocorrendo bem com seu bebê, apesar de a muito não a vê-la não pode negar que saiu de sua entranha, e em seus braços foi ninada depois que criou asas voo pra nunca mais voltar.

Jova
Enviado por Jova em 29/11/2023
Reeditado em 29/11/2023
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