= CREMATÓRIO =

Nosso mundo sempre esteve em guerra. A primeira delas aconteceu nas cercanias do jardim do Edem, quando Caim matou Abel, depois disso as guerras se espalharam por todo o globo. Família contra Família. Clãs contra Clãs. Tribos contra Tribos. Reinos contra Reinos. Cidades contra Cidades. Nação contra Nação, sempre tendo como pano de fundo a inveja e a ganância.

Na primeira metade do segundo milênio, tivemos guerras memoraveis, como a guerra dos trinta anos no Império Romano, 1618/1648. A guerra dos cem anos envolvendo a França e a Inglaterra, 1337/1422. A guerra da Mongólia liderada pelo lendário Gênghis Khan 1206/1340,

e outros conflitos menos duradouro nem por isso menos sangrentos.

Nesses cinquenta séculos de história humana o homem deixou de ter um cérebro de Ameba para assumir o topo da escala da inteligência entre todos os seus parceiros no Reino animal.

Há dois mil anos recebeu o espírito do seu criador, e iluminado, recebe também a missão de amar até seu inimigos e ensinar a amar, afim de harmonizados , vivecem como irmãos e em paz, para o bem de todos, e da sua casa comum o planeta.

Um magnífico salto intelectual, no século vinte, proporcionou ao ser humano crescer em todos os campos da ciências: Da física, da química, da medicina, da filosofia, da matemática, da artes da engenharia.

A média da vida humana quase triplicou, por conta da descoberta de vacinas, alimentos macrobiótica e muitas outras drogas com fantásticos poder de cura.

As ferramentas rudimentares fora transformadas em pouco tempo, dando ao homem maior eficiência. Modernizou a agricultura. Inventou o herbicidas , os insumos. Aterra passou a produzir vinte vezes mais, em qualidade e quantidade.

Investimentou o motor a explosão. Aprendeu a voar com Santos Dumont. A falar com Grambell. Inventou o Rádio, a TV, o Celula a Internet, a inteligência artificial, Invadiu o espaço sideral, desceu na lua, foi a Marte e desvendou o Genoma humano.

Depois de sofrer os horrores de tantas guerras a humanidade parecia ter compreedido a inestimável importância da paz e da vida, e abolido para sempre a violência que tinha sido causa de miséria, dor, e sofrimento.

Porém o mesmo século XX considerado o século das luzes, que trouxe tanta modernidade que enriqueceram a vida do homem e do planeta, também modernizou a máquina de matar, potencializando em milhões.

Do arco e flexa, da espada e a catapulta, saltou para as armas automática de grande impacto, os terríveis mísseis baliscos transcontinental, os moderníssimos porta aviões, e a famigerada bomba atômica que destruiu num piscar de olhos Hiroshima e Nagasaki, e que existe em tão grande quantidade que basta um clic pra rifar o planeta Terra do nosso sistema solar.

A humanidade não aprendeu nada.

Ainda hoje assistimos atonitos, uma potência mundial, pra vingar atos ostil de um grupo terroristas malucos, lançar bombas de formidável potencial destruidor, sobre população civil, matando velhos,

mulheres e crianças, sem nenhum respeito as leis internacionais, que tenta colocar um pouco de juízo e ética nas guerras.

As bombas em quantidade de centenas continuam caindo sobre escolas, sobre creches, sobre hospitais. As terríveis explosões destroem Inexoravelmente suas suas casas, suas cidades, sua história. Para destruir o inimigo, destila todo esse ódio, agredindo de maneira letal inocentes e indefesos.

Dois milhões de pessoas enclausuradas num espaço confinado sem ter para onde fugir, sem água, sem comida, sem energia elétrica, sem remédios, sem esperança, tendo apenas a incerteza e o medo como companheiros inseparáveis. Nem uma guerra, em nenhum tempo, foi tão injusta e tão cruel como essa, onde a vida vale menos que um saquinho de pipoca.

Aquele que tem o privilégio de ter a família reunida um prato de comida quente, uma banho quente, uma cama quente, um teto inteiro sobre a cabeça, mora num país como o Brasil e ainda reclama, tem que repensar profundamente suas convicções, pedir perdão a Deus por reclamação e ainda pensar em terrorismo.

Gilberto.F.Lima

Apucarana, 28 de Novembro de 2023.

Gilberto F Lima
Enviado por Gilberto F Lima em 28/11/2023
Reeditado em 28/11/2023
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