SAÚDE MENTAL E SEU ESTIGMA SOCIAL

Irei começar essa crônica com uma estatística bem dura, mas esperada em um mundo onde vários fatores predisponentes são inseridos em nosso código genético e nosso ser em socioambiental: o Ministério da saúde no ano de 2015 afirmou que cerca de 788 mil pessoas se suicidaram que pode ser consultado nesse link: http://hursosantahelena.org.br/noticias/oms-considera-depressao-epidemia-global/ .

Isso significa que muitas pessoas estão sofrendo silenciadas e acabam no ápice da dor que é a fuga para a morte. No estudo de Rufino et al (2018) diz que as causas para a depressão, por exemplo são causas genéticas em disfunção bioquímica do cérebro, mas que seu tratamento precoce é um fator preponderante e excelente para seu tratamento eficaz.

No entanto, ainda existe o estigma que aqueles que procuram atendimento psicológico será taxado de “louco” e que por isso, mais das vezes o paciente chega ao serviço de enfermagem em estado de puro desespero e descontrole. Nesse momento entra a educação em saúde onde é preciso que o educador enfermeiro lute com sua equipe a favor da saúde mental de sua comunidade, incentivando grupos de apoio e terapia diversas tais quais a psicoterapia, farmacológica e a lúdica. Sim, precisamos da oportunidade para o despertar de nossa criança interior, pois se ela cresceu sofrendo, ela precisa ressurgir para crescer novamente mais feliz e saudável.

É necessário também, que o enfermeiro desconstrua o preconceito quanto ao portador de transtornos mentais enfatizando que qualquer um pode chegar ao desgaste emocional e todos nós podemos um dia estar no lugar daquele que sofre. É uma questão sim de empatia, mas também de respeito ao paciente psiquiátrico que como você tem uma vida, uma família e alguém que ama e é amado.