> A LIBERDADE *
Onde está a liberdade, tão exigida pelos jovens: Quero sair só com amigos, chegar na hora que eu estabelecer, não dar satisfações, ter minha privacidade, mesmo que na colheita os frutos venham apodrecidos pelo excesso da madureza preestabelecida. Ou por todos nós quando dizemos: Não quero compromissos nem grilhões que me prendam, companheiro/a, filhos, obedecer a certos padrões sociais que a sociedade criou e temos que seguir...
Mas ninguém tem total liberdade. Somos escravos das nossas conquistas: O roteiro já inicia no lar, hora de levantar, banhar-se, estudar, deitar até escovar os dentes após as refeições. No trabalho sem se fala, a disciplina e assiduidade, simpatia, conquista, rendimento e produção se relaxar o olho da rua é caminho consagrado.
Por isso é bom ser malandro, viver irresponsavelmente sem patrão sem algemas, subtrair o que os outros construíram e pronto, vida ganha. O que? Engana-se. Neste grupo há o maior dos cativeiros: perseguição policial, pesadelos constantes, insônias, alerta total, vida curta e perigosa, a lei é o comando.
Pensando bem, liberdade é poder ir e vir sem o gatilho nos apontando, sono tranqüilo, sentar nas calçadas a noite, dormir na areia da praia olhando o luar, deixar janelas abertas para entrar a aragem da noite, mais saudável do que ventiladores ou ar condicionado, bom demais...
Não, não podemos fazer tal asneira, temos que nos gradear, usar alarmes, pagar vigilantes, sair sem jóias, mal vestidos, carros baratos, e quando formos abordados: Pois não moço, deixe-me viver o resto é seu pode levar e boa sorte.
Viu? A única liberdade que temos é dos nossos pensamentos. Há essa é minha, posso pensar o que quiser, o quanto quiser na hora que me aprouver...E digam que não posso? Pensar pode, transmitir tudo não, há regras... Não temos liberdade. Nem os animais, devoram-se uns aos outros.
Onde está a liberdade, tão exigida pelos jovens: Quero sair só com amigos, chegar na hora que eu estabelecer, não dar satisfações, ter minha privacidade, mesmo que na colheita os frutos venham apodrecidos pelo excesso da madureza preestabelecida. Ou por todos nós quando dizemos: Não quero compromissos nem grilhões que me prendam, companheiro/a, filhos, obedecer a certos padrões sociais que a sociedade criou e temos que seguir...
Mas ninguém tem total liberdade. Somos escravos das nossas conquistas: O roteiro já inicia no lar, hora de levantar, banhar-se, estudar, deitar até escovar os dentes após as refeições. No trabalho sem se fala, a disciplina e assiduidade, simpatia, conquista, rendimento e produção se relaxar o olho da rua é caminho consagrado.
Por isso é bom ser malandro, viver irresponsavelmente sem patrão sem algemas, subtrair o que os outros construíram e pronto, vida ganha. O que? Engana-se. Neste grupo há o maior dos cativeiros: perseguição policial, pesadelos constantes, insônias, alerta total, vida curta e perigosa, a lei é o comando.
Pensando bem, liberdade é poder ir e vir sem o gatilho nos apontando, sono tranqüilo, sentar nas calçadas a noite, dormir na areia da praia olhando o luar, deixar janelas abertas para entrar a aragem da noite, mais saudável do que ventiladores ou ar condicionado, bom demais...
Não, não podemos fazer tal asneira, temos que nos gradear, usar alarmes, pagar vigilantes, sair sem jóias, mal vestidos, carros baratos, e quando formos abordados: Pois não moço, deixe-me viver o resto é seu pode levar e boa sorte.
Viu? A única liberdade que temos é dos nossos pensamentos. Há essa é minha, posso pensar o que quiser, o quanto quiser na hora que me aprouver...E digam que não posso? Pensar pode, transmitir tudo não, há regras... Não temos liberdade. Nem os animais, devoram-se uns aos outros.