Montanha de Mortos

TODOS aqueles com um mínimo de sensibilidade estão torcendo pelo cessar-fogo provisório na guerra em Gaza; essa trégua vai impedir por alguns dias a carnificina, ou seja, o assassinato de crianças e inocentes. A solução ideal seria o fim da guerra com a criação do Estado Palestino.

É impossível mão condenar os atentados do Hamas, mas a retaliação de Israel foi ainda mais cruel e desumana porque explodiu hospitais e áreas residenciais marcando crianças e inocentes. Lembrou os ataques nazistas.

Anteontem o papa Francisco, após receber, no Vaticano, parentes de reféns do Hamas e parentes de palestinos assassinados pelos israelenses, afirmou: “Isto não é guerra. É terrorismo. Ambos os lados estão sofrendo. É isso que as guerras fazem. Mas, neste caso, foram além da guerra. Isto é terrorismo@. Acrescentou: “Não sigam em frente com paixões que, no final, matam a todos… Mais diálogo e negociação em vez de uma montanha de mortos”.

Mais tarde publicou nas redes:

“O povo palestino e o povo de Israel têm o direito de viver em paz: dois povos irmãos. Rezemos juntos pela paz na Terra Santa, para que as diferenças se resolvam com diálogo e negociação e não com uma montanha de mortos de cada lado”.

Viva a paz. Viva Francisco. William Porto. Inté.