Cronicar!
Cronicar!
É uma atividade pessoal, íntima, solitária.
Já poetizei a quatro mãos, três cabeças. Tem novelas, filmes escritos por equipes.
Mas, glamouroso é cronicar sozinho, na solidão, momento em que, apesar da contextualização, da atualidade do tema, do assunto cronicado, o cronista manifesta sua essência, sua intimidade, diria mais, seu inconsciente, algo, que nem sempre ele mesmo tem acesso de imediato. Como diz meu amigo Chaguinha é preciso esforço extra, um tanto de coragem para alcançar o significado existencial de tão pueril conversação!
São assim as crônicas, generalizações da alma humana, manifestações biográficas, íntimas, expressões espontâneas na forma escrita.
Do mesmo modo considero os apartes, os comentários, manifestações biográficas, íntimas, pessoais, generalizações da alma, expressões espontâneas na forma escrita!
Ao apartar, comentar, discutir, concordar, discordar do que escrevo, a pessoa que o faz, está, ainda que inconscientemente, expressando o que é significativo, íntimo, pessoal, a sua alma!
É mais ou menos por isso que não costumo discutir com meus leitores, meus amigos!
Ainda prefiro o que disse alguns anos atrás: Emerenciana, Emerenciana, deixa de bobagens, você não tem que se importar com as besteiras que eu escrevo!!!!