O QUE O LIVRO DE STEFAN CUNHA PREDIZ SOBRE A SARS-COV-2 SEM MESMO TER TIDO CONTATO COM ESSE VÍRUS

UJVARI, Stefan Cunha. A história da humanidade contada pelos vírus da Editora Contexto de 2012 é um livro extenso (202 p.)!

Este conta a história da humanidade em cronologia com as doenças infecciosas e parasitárias pelo mundo e foi resenhada por Ivan Sergio Freire de Sousa e Alba Chiesse para a revista Cadernos de Ciência & Tecnologia (2014) realizaram uma resenha de 05 p. sobre o livro a qual quero resumir aqui por achar conveniente pelo nosso momento pandêmico o qual acredito entrar na próxima edição atualizada do livro, afinal, estamos passando por um caos e tanto.

No entanto, em se tratando de vírus, estes vivem conosco desde a época de nosso ancestral comum e do chimpanzé, como o dos vírus causadores da herpes e catapora, onde na atualidade uma pessoa afirma nunca ter o tido mas pode o ter adormecido e quando o sistema imune baixar pode desenvolver a doença. Essas mesmas indagações do livro estão mais que atuais, uma simples comparação de fundo histórico da nossa ancestralidade.

Em relação ao Sar-Cov-2, estamos tentando nos habituar e a conviver com ele. O uso de vacinas não irá matá-lo, as máscaras e o uso de álcool em gel poderá ser obrigatório por um bom tempo. Porém, essas medidas farão evitar a disseminação e o agravamento dos infectados e além disso evitar as complicações que necessitem de medidas drásticas de sobrevida como é o caso da ventilação mecânica que infelizmente no momento em que escrevo essa crônica é de uso hospitalar em internamento de UTI – Unidade de Terapia Intensiva – e estão com leitos saturados e ainda, me arrisco a dizer, sem mais maquinário disponível. Estamos com cidades do estado do Rio Grande do Norte funcionando com 100% dos leitos ocupados, o que é triste, pois aqui não funciona a lei “Saúde é para todos”, mas sim para quem precisa e teve a sorte de chegar em um momento em que havia o respirador. Isso me desola, mas é real.

Como culpar o sistema? Todos estavam despreparados, mas ainda há esperança. Com a vacina, as medidas sanitárias e os decretos rígidos é possível contornar essa situação e tornar a Sar-Cov-2 como uma doença controlável. Vamos ficar em casa, e aguardar no melhor e mais seguro lugar do que uma UTI.