Um tanto quanto... (Ma che fare? Ecco!)

(Ao Leite, à Oda e... ao Fochetto Junior!)

Você acha que alguém além de Você e de C. iria se preocupar em, num domingo frio, cinzento, que ameaçava chuva, fosse comparecer no velório e aguardar até o sepultamento do pai de um colega de trabalho cuja amizade nos é cara?

As pessoas tendem, W., C. e M., a não superar expectativa alguma. Elas simplesmente não se dão ao luxo de fazer algo que não vá gerar lucro nenhum a elas. C., de certa forma, me surpreendeu sim. Não por ser ela, mas por ser alguém além de mim num evento dessa natureza. C. possui consigo as marcas (pelo seu comportamento) que eu procuro num ser humano ímpar: dedicação, gratidão, empenho. Eu a conheço desde 2014 – ano em que comecei a postar meus textos aqui e a trabalhar com ela na rede municipal de ensino. Não é à toa que eu adoro o nome dela. Cujo significado é "Sacerdotisa", "Mensageira dos Deuses", "Perfeição", "Servidora de uma Divindade", dentre outros. Dei seu nome àquela ruiva que figura na capa de meu livro mais complexo: o "Nº 1643". Ah, Sacerdotisa Indecisa: ao deixares a Casa dA Falecida, dize-me o que mais te impressionou por lá. (Eu creio que num futuro muito distante, além, por certo, daquele em que "até a morte pode morrer" [consorte a observação lovecraftiana], viagens no Tempo [AO PASSADO!] serão de uma constância tão presente que não surpreenderá ninguém...*

NOTA

* Em uma história que assume o que André Gide convencionou chamar de "Myse en Abyme" (ou "Narrativa em Abismo"), eu posso dar fé (isto é, afirmar com garantia!) que consegui, sem ofender a inteligência de ninguém, tampouco contradizer a ciência e muito menos atentar contra as Leis da Física Clássica (como, por que não, da Mecânica Quântica também?), provar que a viagem ao Passado é perfeitamente possível. O que não posso, por respeito a mim mesmo, é revelar como isso se dá. Não antes de concluir as mais de mil páginas de minha primeira e única Trilogia em Um Volume Único de Ficção Científica. A propósito... Aqueles versos "Rios de prata, piratas/Voo sideral na mata/Universo paralelo" do Mestre Compositor Gilberto Gil ainda me fascinam há mais de 40 anos! Eles não envelhecem nunca! As Viagens no Tempo (rumo ao Passado!) um dia haverão de se fazer uma realidade rotineira – calma, hein? Elas não implicarão mudar o rumo da História (embora possam, por outro lado, como já observaram alguns autores, gerar novos caminhos que se acumulariam conforme as tentativas de se mudar eventos passados. Quanto a isso, estou certo (como todo "Cientista Louco") de que aquele que tiver acesso a uma Teoria de Tudo, a um Conhecimento Amplo ou Total (como Borges demonstrara em seu memorável "O Alef"), seria o detentor do que eu costumo chamar de O Elo Perdido: O Elemento Faltante para a Compreensão Derradeira do Universo ("A Chave do Universo") e de tudo o que já existiu, existe e virá a existir. Além do nosso parco saber terreno. (Sérgio Sacani: o que achas disso, Professor?)