O Tango Dançado Entre Milei e a Argentina
Em um domingo e em um salão sombrio, onde as promessas desumanas se entrelaçam com anseios populares, um homem de discurso fascista se destacou. Ele dançou no palco da política, prometendo permitir a venda de órgãos humanos como se fossem simples carnes vendidas no açougue. E privatizar setores públicos fundamentais sem pensar nos milhões de pessoas que precisam dos mesmos.
Ao lado deste perigoso homem, um alucinado que se comunica com cães, a nação Argentina, parceira relutante, participa deste tango nefasto ao bailar passos estranhos com este suspeito ser.
Um tango de gerar indignação em Piazzola diante da horrenda melodia tocada. Uma política ultraliberal de indignar Maradona e Guevara diante do ódio destilado aos humildes.
A dança se desenrola, e a intolerância se mistura com a coreografia, a descriminação ganha espaço como uma dança malévola, e a pobreza econômica se intensifica como uma triste sinfonia. A marca ideológica privatizante de outros tempos deixada por Menem e que exacerbou a pobreza argentina, agora é renovada com esse insano dançarino político.
E quando se der o fim deste tango traiçoeiro, a nação de Gardel, exausta e desolada, estará mergulhada em uma noite trágica e composta de miséria e ignorância. O fascismo, como uma sombra enganosa, estará em sua dança sinistra, deixando o futuro de um país preso nas dobras obscuras da história. Assim como foi no Brasil de tempos bozoloides, será na Argentina no governo de Milei.
20-11-2023