O Dia da Consciência Negra

 

Introito:

 

Quando vejo estas solenidades comemorativas ao Dia da Consciência Negra, sinto um misto de tristeza e um tremendo dó. O dó deve-se ao fato da existência desta nefasta ignorância, ainda reinante, na mente dos seres que se dizem humanos serem. Não sabem sequer os racistas ‘nadica de nada’ das suas próprias origens.

 

Vejamos, pois, como e onde surgiu a raça humana, inclusive a nossa origem, item importante para podermos afirmar o quão ignorante é o racista! Antes, porém definiremos um conceito: Quando falarmos Humanidade, estamos nos referindo ao gênero Homo (do Latim, “pessoa”); ao passo que quando falarmos de Sapiens, referiremos especificamente ao Homo sapiens, o único membro vivo do gênero Homo.

 

Pelo que sabemos, os humanos surgiram na África Oriental há cerca de 2,5 milhões de anos, no final do Pliocenos, período que compreende de 5 a 2 milhões de anos atrás. Eram, muito provável, Homo habilis evoluídos do Australopithecos, nosso ancestral Macaco. [...] (Fonte: Pint of Sciene)

 

Prólogo:

 

No introito apresentado fica evidenciada a ignorância existente na doentia mente dos racistas por não conhecerem a sua história e origem que os tornam iguais aos demais e que, por eles, são atacados pelo inexplicável ódio racial. Eles não sabem o que são e – o que é pior, muito pior – nem o que serão. Fisicamente, serão um amontoado de ossos branquinhos como a pele que, antes, os cobriam e que por eles, os racistas, era idolatrada. Mas qual será a cor dos ossos de um negro – pelo racista execrado – e que, agora, ao seu lado se encontra em um território onde não cabe o idiota preconceito racial tão alardeado pelo bisonho e parvo racista? A cor de ambos os ossos (do negro e do racista) é a mesma: BRANCA!

 

Se volvermos ao introito, veremos que “ao proferirem os xingamentos contra os negros – chamando-os de macacos – os parvos racistas se esquecem de que ambos – negros e brancos – têm as suas origens do mesmo ‘Homo habilis evoluído do Australopithecos – o nosso ancestral Macaco. Então – e com muita honra, diga-se – somos (para tristeza dos ignorantes racistas) iguais por sermos oriundos do bicho Macaco, tão execrado pelo parvo idiota da objetividade: o tolo branco racista.

 

Se você frequentou uma escola, deveria saber que, nossas origens não lhe outorga o direito de julgar (que julga bisonhamente ter) e condenar os seres humanos tão somente pela cor do epitélio de revestimento glandular da pele negra. Se você tivesse frequentado uma escola, provavelmente saberia que “a diferença do tecido epitelial está na Melanina”.

 

Todavia, por saber que a sua parvoíce crônica o torna um ignorante radical, provavelmente, você nem saiba o que seja a Melanina. Vamos ver o que é esta coisa odienta que você tanto detesta, ou seja, a Melanina e sua importância: A Melanina é um pigmento produzido pelo nosso próprio organismo, responsável pela cor dos nossos cabelos, da pele, entre outras coisas. Isso também inclui aquele belo bronzeado que você adquire quando fica horas na praia, tomando um sol, querendo ter uma pele negra que você tanto detesta por pura inveja – diga-se!

 

A Melanina tem outras funções além de nos proteger contra raios ultravioletas, ela nos protege dos radicais livres, o que evita a perda de elasticidade na pele, o envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas e linhas de expressão!

 

Bingo! Está descoberto o motivo de tanto ódio contido na tonta e bisonha cabeça (Será que o racista tem cabeça?) do racista. Por ser branco, ele tem a carência de Melanina. Esta carência vai provocar (na sua brancura pele) a perda de elasticidade da pele, o envelhecimento precoce e o aparecimento de rugas e linhas de expressão e, até mesmo câncer de pele. Então – e muito cedo – ela estará parecendo um maracujá azedo, maduro – bem madurinho e com as evitáveis rugas, se ela fosse portadora de uma Pele Negra (Que o racista tanto detesta e execra.) com bastante Melanina.

 

Tenho um tremendo dó do coitado racista, por não portar a negritude na sua idolatrada Branca pele.

 

Nota do autor:

Abomino o Dia da Consciência Negra. Ele – por ser o norte da idiotice da raça humana – não deveria existir. Deveria, sim, existir o Dia da Consciência Humana onde – mesmo que por um átimo temporal – o ser que se diz humano ser, pudesse vir a ser um Ser Humano sob os olhos do Deus Criador!

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Imagem: Google

 

Altamiro Fernandes da Cruz
Enviado por Altamiro Fernandes da Cruz em 20/11/2023
Reeditado em 20/11/2023
Código do texto: T7936190
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