Promiscuidade, Galinhagem, Traição, Infidelidade, Infelicidade, Sofrimento... Acidente!
Promiscuidade, Galinhagem, Traição, Infidelidade, Infelicidade, Sofrimento.... Acidente!
É muita farinha, um mesmo saco: rompimento da confiança. Vou deixar de fora o acidente. Mas, ainda que por acidente, entrar lá, no mesmo saco, apesar de levar consigo a ressalva, foi acidente, rompe a sagrada confiança!
A pessoa promíscua, galinha, costumeiramente trai e é infiel. Marília Mendonça, antes de sua fatídica morte, cantava isto, infiel....
A pessoa promiscua, galinha, costumeiramente trai, é infiel e é infeliz!
Infeliz, não por causa da outra pessoa, mas infeliz consigo, não consegue se realizar e fica à deriva, se procurando em outra e, como não se encontra em outra pessoa, a sua busca é interminável e inútil... nunca encontrará e será, como Prometeu, eternamente condenado à promiscuidade, galinhagem, traição, infidelidade... e infelicidade.
Viver é risco.
Mais dias, menos dias, vários dias, sem mais nem menos, sem busca, sem assunto, um riso, um olhar, um encontro, um esbarrão, meia palavra, não, sim, talvez, ou, outro dia, qualquer hora...
Viver é risco.
Risco iminente de acidente.
Acidente de trair, ser infiel, não promiscuar e galinhar, mas sofrer e arrepender!
Porém, está no mesmo saco da quebra da confiança.
Aí, só o tempo, aliado ao que falta à humanidade, paciência e maturidade, poderá restabelecer a sacrossanta confiança... nada muito absoluto ou incondicional, volta e meia retorna a indestrutível vivência da traição, da infidelidade... não sei se Prometeu arrependeu, mas os humanos, mesmo arrependidos do deslize, continuam a sofrer!