O Genocida Permanece Livre

O ano de 2023 vai se encerrando e com ele a permanência das péssimas máximas de que o povo brasileiro tem memória curta e de que a justiça só pune um Zé ninguém: o genocida Bolsonaro permanece longe das grades.

Nunca é demais lembrar que esse governo teve uma postura genocida na pandemia de coronavírus devido à abordagem trágica e desumana adotada durante toda a crise sanitária.

Com uma abordagem minimizadora da gravidade da doença, resistência às medidas de isolamento social e promoção de tratamentos sem eficácia comprovada - centenas de pessoas faleceram, famílias perderam entes queridos pelo atraso das vacinas e o negacionismo por parte do ex-presidente. Além disso, desencorajou o uso de máscaras, questionou a eficácia das vacinas e promoveu medicamentos sem respaldo científico.

O alto número de mortes causadas pela COVID-19 no país, atribuídas a essa gestão presidencial caíram no esquecimento das autoridades jurídicas? O suposto guardião da Constituição, o Supremo Tribunal Federal, ensaiou a prisão dele por ter rompido o pacto eleitoral. Mas como ficam as mortes de centenas de pessoas geradas pelo impacto negativo na saúde pública quando era chefiada pelo "capitão"? E o que a centro-esquerda-ligh-liberal-lacradora-petista está fazendo efetivamente em relação a tal injustiça?

Apesar dos diversos fatos serem de uma gravidade ímpar no seio da sociedade brasileira, a velha prática da conciliação burguesa manterá a impunidade: o "homem que não brocha" terá apenas a suave punição de se tornar inelegível em eleições futuras. A inoperância do Judiciário é um desrespeito com as pessoas que tiveram as vidas ceifadas pelo atraso de vacinas intencionalmente orquestrada por Bolsonaro.

18-11-2023

Dennis de Oliveira Santos
Enviado por Dennis de Oliveira Santos em 18/11/2023
Reeditado em 18/11/2023
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