FALANDO UM POUCO DE MIM

 

Oh! Se alguém que nada sabe a meu respeito vier a dizer

que minha vida dispersa foi no tempo, eu digo que talvez [ele] até tenha razão

É verdade, não irei discordar d'ele, não (não totalmente)

E se fui como poeira levada ao vento (como diz aquele belíssima música),

é nest’hora que a todos pergunto:

E quem [aqui] não foi?

 

Fui (como todos) um átomo em contínua transformação

Da energia que diversas formas tomou até formar a atual argila [qu’eu sou]

Ao que fui nobre e outras vezes vil

Fui herói e noutr’hora covarde

Fui cavalheiro e também fui grosseiro

Enfim, fui de tudo (um pouco ... ou muito!)

 

Bem, não direi [aqui] a minha idade

Não por razão de vergonha ou introversão

Mas gostaria que o leitor a deduza

Acredito que já vivi dois terços de meu vital tempo

E a lição qu’eu tirei foi que “passou muito rápido”

E, portanto, acredito que o restante de minha vida passará o dobro em sua velocidade

Ou seja, este “um terço” que me resta (pelo que, assim, eu acho) de meu tempo

será "na velocidade da luz"

Digo isto em função da genética de minha família

Considerando que muitos de meus parentes “bateram o ponto do final

do turno” muito antes de conhecerem a senilidade

Ao que penso qu’eu não serei a “exceção da regra”

Na verdade, eles não conheceram a velhice

 

E o que fiz de minha vida?

Da matéria que transforma no tempo,

ou da existência qu’esculpe a essência (como diria Sartre),

penso que fui como todo mundo

Acreditei em mil mentiras e bobagens

Embora não acho que perdi meu tempo [por isso]

Afinal, faz parte (a ser, talvez, inevitável) admitir como verdadeiras  

um monte de mentiras

E, assim, aceitei como “verdades” praticamente tudo o que me veio

E inclusive cheguei a defender muitas delas

Onde não apenas as consenti como fui de muitas um “advogado de defesa”

Ao qu’entreguei minha vida por uma série de lorotas e balelas

Resumindo:

Sofri influências do espaço, onde fui “contaminado” com mil tolices

Ou seja, já fui um idiota como qualquer um neste mundo

com seus credos imundos e ridículos

 

Acreditei  [durante parte de minha infância] em papai noel  

Sim, na primeira fase da vida

E, pela descoberta de que papai noel não existe, achei que não viriam outros

Ao que, com o passar do tempo, sem perceber acreditei em “outros papais noéis”

Perceberam agora porque [eu] disse que não fui diferente de ninguém?

Todo mundo é assim!

Todo mundo passa por isso!

Quando não se acredita n’uma mentira (inconsciente coletivo) acredita-se em outra

Tal como a se ter uma lei a obedecer:

“No tempo em que nele s’está é obrigado acreditar pelo menos n’uma mentira”

E deste modo se vê

E ai daquele que tentar contradizer ou desobedecer este preceito

Pelo que será considerado um “herege”

 

 

Acreditei por muito tempo

(e ao que digo que fui um “escravo deste sentimento”) em “amor à primeira vista"

E só mais tarde é que percebi que eu devia ter sido um “míope mental”

(justamente em razão disto),

pelo qu’eu deixava m’enganar pela minha própria vista (literalmente)

Oh, também! para quem cresceu assistindo as novela da Janete Clair ...

Não poderia dar em outra

Mas confesso que depois que me “redimi”, oh! quanta sensação de liberdade!

Contudo, não me queixo pelo ridículo e tolo que fui

Afinal, sobrevivi

E digo isto pelo fato que tive amigos que se mataram (suicídio mesmo)

por não conhecerem os movimentos do enganoso coração

Vidas que se foram ...

De pessoas (entre amigos e colegas) que deixam saudades

 

Bom, sigamos em frente ...

Já frequentei todo tipo de religião e igreja

(para saber se Deus estava n’alguma delas)

E, de certa forma, me decepcionei com todas

Já frequentei até seitas

É verdade: já fiz parte do conhecido "Movimento Hare Krisnha"

Assim como d'outras expressões no mesmo estilo

E, mesmo, dentro do próprio cristianismo

(E pode ter certeza, meu amigo, que tem muitas ainda hoje)

E a única coisa qu’eu percebi foi um monte de gente com cara de bobo

De seus adeptos (sectários) a fingirem que [ali] estariam felizes

É verdade:

Em tais espaços o que mais se vê são pessoas iludidas

E que “compram” a conversa fiada do dirigente

E se permitem cair em sua lábia

E outra coisa qu’eu vi em tais lugares é que [pelo menos enquanto

estão nos templos n’hora d’algum rito ou cerimônia] as pessoas são

verdadeiros atores

Isso mesmo:

N’aquele teatro ninguém presta atenção nas pregações (ficam “viajando" ... "estão longe")

Procuram demonstrar um “ar de gente correta”

E da verdade que, em espírito e verdade, não acreditam em nada

Mas fingem [para os outros] que acreditam

A lembrar bem a estória da "Roupa Invisível do Rei"

 

 

Estimado leitor, ninguém é cristão só porque foi [dentro d’uma igreja] batizado

Assim como ninguém é judeu só porque foi circuncidado

E outra coisa mais:

Ninguém precisa saber se você é cristão, islâmico, judeu ou mesmo ateu

E, para dizer ainda mais, eu acho que sou mesmo ... é “agnóstico”

(no que se refere à minha identidade religiosa)

E respeito a identidade de todos ... sem que ninguém me peça

Sendo assim, poderia [tu] respeita a minha, ao qu’eu lhe peço?

Ou seria lhe pedir muito, no que (sendo o que sou) preferes me odiar?

 

Não sou mau nem sou pior que os outros só porque não frequento igrej’alguma

Não, não sou “mau”

Mas tenho certeza de que muitos se acham “bons” só porque frequentam as suas

Na verdade, estes hipócritas se acham “melhores que todo mundo”

E tomo a liberdade de dizer o que eu acho deles:

Essa gente é uma “bolsa escrotal”

Isto é, todos eles são “um saco”

 

Quanto a mim, não ...

Não incomodo ninguém com [minhas] convicções (sobre nada)

Até porque não tenho convicções nenhuma (de nada)

Não sou “dono da verdade”

E, portanto, não odeio ninguém ... por causa de “minhas verdades”

Aliás, eu não odeio ninguém nem causa d’alguma “verdade” e nem por causa de nada

 

Acredito que Jesus Cristo não deve fazer questão nenhuma de que é preciso

dizer o seu nome (literalmente falando)

Mas, oh! como gostaria que todos vivessem o que ele ensinou!

E viver o AMOR

(ao que assim eu acredito)

 

Quando eu quero encontrar [hoje] um cristão de verdade o último lugar

que eu vou é n’uma igreja

Ontem (antigamente) era o primeiro [lugar] qu’eu ia!

E, por experiência própria, digo que aprendi mais a respeito de Jesus Cristo

com os judeus do que os cristãos

Embora eu percebi que religião não significação nenhuma na vida de ninguém

 

Mas, continuando [e mudando de assunto]

Já acreditei em pessoas com cara de gente honesta

E quebrei a cara

Ah! E quem nunca se decepcionou com alguém [aqui] neste “exílio”?

Sim, já esperei que as pessoas viessem a me dar o qu’eu queria

Até descobrir que se você quer algo [na vida] não espere nada de ninguém

Onde você é que deve ir ... “a luta”

Do contrário, não terá nada

É isso aí!

Se alguém tem alguma coisa que você queira ou deseja, não espere que

ele te dê

Para d’alguém algo receber é mais fácil que [ele] te venda

Ou até mesmo que finge que lhe dá

A se saber que, com certeza, um dia ... [ele] irá lhe cobrar

(Se não lhe tomar!)

 

Pois é!

Hoje eu não espero nada de ninguém

Nem mesmo um “muito obrigado”, uma gentileza, um olhar

Ou qualquer outra “consideração”

Ah! Demorei muito para saber que o ser humano é ingrato e interesseiro

E digo ainda mais:

O segredo de viver bem na sociedade é esperar (sempre) “o pior de todo mundo”

Sim, jamais criar expectativas [com quem quer que seja]

“Esperar o pior” ... e somente o pior ... de todos

E por que ser assim?

Talvez a gente “se decepciona” (ainda que seja raro) e de repente vem alguma boa

por parte d’alguém (o qual d’ele nunca s’esperou nada!), e eis que vem alguma

coisa boa (ou, quem sabe, “o melhor de ser humano”)

 

Já briguei com os outros a defender meus ídolos (na adolescência)

E depois, quando achava que [eu] tinha crescido, oh! mais um ledo engano

E assim brigava por causa de “ídolos da fase adulta”

Perceberam bem como o “Homem” demora a crescer?

É como está na letra daquela conhecida canção do lendário Bob Dilan:

“how many roads must a man walk down
Before you call him a man?”

"Quantas estradas um homem precisará andar

Antes que possam o chamar de homem?" (Blowin'In The Wind)

 

A vida se arrasta sobre uma inexorável correnteza

(a vida de todo mundo!?)

Perderia tudo como n'um sonho em que d'ele se acorda?

Talvez não

Da verdade de ser a Vida (e soment'Ela) que a todos acaricia

Ainda que quase todos acreditem sê-la ... má

Embora eu não...

E não acho que a minha foi ruim, não

Poderia ter sido pior

Não, não, brincadeirinha

 

 

Bem, ainda teria muito a dizer

Porém, vou ficando por aqui

E, pra dizer a verdade, nem sei se valeu a pena escrever isto

Já que vivo n'um país onde o povo tem preguiça de ler ... textos longos!

17 de novembro de 2023

IMAGENS: FOTOS PESSOAIS (REGISTRADAS POR CELULAR)

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FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES

 

FALANDO UM POUCO DE MIM

 

Oh! Se alguém que nada sabe a meu respeito vier a dizer

que minha vida dispersa foi no tempo, eu digo que talvez [ele] até tenha razão

É verdade, não irei discordar d'ele, não (não totalmente)

E se fui como poeira levada ao vento (como diz aquele belíssima música),

é nest’hora que a todos pergunto:

E quem [aqui] não foi?

 

Fui (como todos) um átomo em contínua transformação

Da energia que diversas formas tomou até formar a atual argila [qu’eu sou]

Ao que fui nobre e outras vezes vil

Fui herói e noutr’hora covarde

Fui cavalheiro e também fui grosseiro

Enfim, fui de tudo (um pouco ... ou muito!)

 

Bem, não direi [aqui] a minha idade

Não por razão de vergonha ou introversão

Mas gostaria que o leitor a deduza

Acredito que já vivi dois terços de meu vital tempo

E a lição qu’eu tirei foi que “passou muito rápido”

E, portanto, acredito que o restante de minha vida passará o dobro

em sua velocidade

Ou seja, este “um terço” que me resta (pelo que, assim, eu acho) de meu tempo

será "na velocidade da luz"

Digo isto em função da genética de minha família

Considerando que muitos de meus parentes “bateram o ponto do final

do turno” muito antes de conhecerem a senilidade

Ao que penso qu’eu não serei a “exceção da regra”

Na verdade, eles não conheceram a velhice

 

E o que fiz de minha vida?

Da matéria que transforma no tempo,

ou da existência qu’esculpe a essência (como diria Sartre),

penso que fui como todo mundo

Acreditei em mil mentiras e bobagens

Embora não acho que perdi meu tempo [por isso]

Afinal, faz parte (a ser, talvez, inevitável) admitir como verdadeiras  

um monte de mentiras

E, assim, aceitei como “verdades” praticamente tudo o que me veio

E inclusive cheguei a defender muitas delas

Onde não apenas as consenti como fui de muitas um “advogado de defesa”

Ao qu’entreguei minha vida por uma série de lorotas e balelas

Resumindo:

Sofri influências do espaço, onde fui “contaminado” com mil tolices

Ou seja, já fui um idiota como qualquer um neste mundo

com seus credos imundos e ridículos

 

Acreditei  [durante parte de minha infância] em papai noel  

Sim, na primeira fase da vida

E, pela descoberta de que papai noel não existe, achei que não viriam outros

Ao que, com o passar do tempo, sem perceber acreditei em “outros papais noéis”

Perceberam agora porque [eu] disse que não fui diferente de ninguém?

Todo mundo é assim!

Todo mundo a passar por isso!

Quando não se acredita n’uma mentira (inconsciente coletivo) acredita-se em outra

Tal como a se ter uma lei a obedecer:

“No tempo em que nele s’está é obrigado acreditar pelo menos n’uma mentira”

E deste modo se vê

E ai daquele que tentar contradizer ou desobedecer este preceito

Pelo que será considerado um “herege”

 

Acreditei por muito tempo

(e ao que digo que fui um “escravo deste sentimento”) em “amor à primeira vista"

E só mais tarde é que percebi que eu devia ter sido um “míope mental”

(justamente em razão disto),

pelo qu’eu deixava m’enganar pela minha própria vista (literalmente)

Oh, também! para quem cresceu assistindo as novela da Janete Clair ...

Não poderia dar em outra

Mas confesso que depois que me “redimi”, oh! quanta sensação de liberdade!

Contudo, não me queixo pelo ridículo e tolo que fui

Afinal, sobrevivi

E digo isto pelo fato que tive amigos que se mataram (suicídio mesmo)

por não conhecerem os movimentos do enganoso coração

Vidas que se foram ...

De pessoas (entre amigos e colegas) que deixam saudades

 

Bom, sigamos em frente ...

Já frequentei todo tipo de religião e igreja

(para saber se Deus estava n’alguma delas)

E, de certa forma, me decepcionei com todas

Já frequentei até seitas

É verdade: já fiz parte do conhecido "Movimento Hare Krisnha"

Assim como d'outras expressões no mesmo estilo

E, mesmo, dentro do próprio cristianismo

(E pode ter certeza, meu amigo, que tem muitas ainda hoje)

E a única coisa qu’eu percebi foi um monte de gente com cara de bobo

De seus adeptos (sectários) a fingirem que [ali] estariam felizes

É verdade:

Em tais espaços o que mais se vê são pessoas iludidas

E que “compram” a conversa fiada do dirigente

E se permitem cair em sua lábia

E outra coisa qu’eu vi em tais lugares é que [pelo menos enquanto

estão nos templos n’hora d’algum rito ou cerimônia] as pessoas são

verdadeiros atores

Isso mesmo:

N’aquele teatro ninguém presta atenção nas pregações (ficam “viajando" ... "estão longe")

Procuram demonstrar um “ar de gente correta”

E da verdade que, em espírito e verdade, não acreditam em nada

Mas fingem [para os outros] que acreditam

A lembrar bem a estória da "Roupa Invisível do Rei"

 

Estimado leitor, ninguém é cristão só porque foi [dentro d’uma igreja] batizado

Assim como ninguém é judeu só porque foi circuncidado

E outra coisa mais:

Ninguém precisa saber se você é cristão, islâmico, judeu ou mesmo ateu

E, para dizer ainda mais, eu acho que sou mesmo ... é “agnóstico”

(no que se refere à minha identidade religiosa)

E respeito a identidade de todos ... sem que ninguém me peça

Sendo assim, poderia [tu] respeita a minha, ao qu’eu lhe peço?

Ou seria lhe pedir muito, no que (sendo o que sou) preferes me odiar?

 

Não sou mau nem sou pior que os outros só porque não frequento igrej’alguma

Não, não sou “mau”

Mas tenho certeza de que muitos se acham “bons” só porque frequentam as suas

Na verdade, estes hipócritas se acham “melhores que todo mundo”

E tomo a liberdade de dizer o que eu acho deles:

Essa gente é uma “bolsa escrotal”

Isto é, todos eles são “um saco”

 

Quanto a mim, não ...

Não incomodo ninguém com [minhas] convicções (sobre nada)

Até porque não tenho convicções nenhuma

Não sou “dono da verdade”

E, portanto, não odeio ninguém ... por causa de “minhas verdades”

Aliás, eu não odeio ninguém nem causa d’alguma “verdade” e nem por causa de nada

 

Acredito que Jesus Cristo não deve fazer questão nenhuma de que é preciso

dizer o seu nome (literalmente falando)

Mas, oh! como gostaria que todos vivessem o que ele ensinou!

E viver o AMOR

(ao que assim eu acredito)

 

Quando eu quero encontrar [hoje] um cristão de verdade o último lugar

que eu vou é n’uma igreja

Ontem (antigamente) era o primeiro [lugar] qu’eu ia!

E, por experiência própria, digo que aprendi mais a respeito de Jesus Cristo

com os judeus do que os cristãos

Embora eu percebi que religião não significação nenhuma na vida de ninguém

 

Mas, continuando [e mudando de assunto]

Já acreditei em pessoas com cara de gente honesta

E quebrei a cara

Ah! E quem nunca se decepcionou com alguém [aqui] neste “exílio”?

Sim, já esperei que as pessoas viessem a me dar o qu’eu queria

Até descobrir que se você quer algo [na vida] não espere nada de ninguém

Onde você é que deve ir ... “a luta”

Do contrário, não terá nada

É isso aí!

Se alguém tem alguma coisa que você queira ou deseja, não espere que

ele te dê

Para d’alguém algo receber é mais fácil que [ele] te venda

Ou até mesmo que finge que lhe dá

A se saber que, com certeza, um dia ... [ele] irá lhe cobrar

(Se não lhe tomar!)

 

Pois é!

Hoje eu não espero nada de ninguém

Nem mesmo um “muito obrigado”, uma gentileza, um olhar

Ou qualquer outra “consideração”

Ah! Demorei muito para saber que o ser humano é ingrato e interesseiro

E digo ainda mais:

O segredo de viver bem na sociedade é esperar (sempre) “o pior de todo mundo”

Sim, jamais criar expectativas [com quem quer que seja]

“Esperar o pior” ... e somente o pior ... de todos

E por que ser assim?

Talvez a gente “se decepciona” (ainda que seja raro) e de repente vem alguma boa

por parte d’alguém (o qual d’ele nunca s’esperou nada!), e eis que vem alguma

coisa boa (ou, quem sabe, “o melhor de ser humano”)

 

Já briguei com os outros a defender meus ídolos (na adolescência)

E depois, quando achava que [eu] tinha crescido, oh! mais um ledo engano

E assim brigava por causa de “ídolos da fase adulta”

Perceberam bem como o “Homem” demora a crescer?

É como está na letra daquela conhecida canção do lendário Bob Dilan:

“how many roads must a man walk down
Before you call him a man?”

"Quantas estradas um homem precisará andar

Antes que possam o chamar de homem?" (Blowin'In The Wind)

 

A vida se arrasta sobre uma inexorável correnteza

(a vida de todo mundo!?)

Perderia tudo como n'um sonho em que d'ele se acorda?

Talvez não

Da verdade de ser a Vida (e soment'Ela) que a todos acaricia

Ainda que quase todos acreditem sê-la ... má

Embora eu não...

E não acho que a minha foi ruim, não

Poderia ter sido pior

Não, não, brincadeirinha

 

Bem, ainda teria muito a dizer

Porém, vou ficando por aqui

E, pra dizer a verdade, nem sei se valeu a pena escrever isto

Já que vivo n'um país onde o povo tem preguiça de ler ... textos longos!

17 de novembro de 2023

Estevan Hovadick
Enviado por Estevan Hovadick em 17/11/2023
Reeditado em 17/11/2023
Código do texto: T7933879
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