ÓDIO. AMOR. CÉU E INFERNO. OS PRETENSIOSOS.
Muitas vezes estão ao nosso lado, ou em espaços como esse os pretensiosos, a deitarem nebulosidades próprias dos incautos da consistência.
Dizia o maior semiólogo de todos; eles, os pretensiosos, se acham ganhadores do prêmio Nobel. E nada mais são do que beócios de cerebelos.
Abraçam transcendências como se nelas vivessem. O contato com o desconhecido que não se pode alcançar, privilégio inerente aos tolos. Somente em artigos de fé aspira-se algo, mesmo São Tomás de Aquino em suas CINCO VIAS.
A velha história referida por Maquiavel; mesmo ensinados NADA APRENDEM.
A fé não especula, não se espalha em infantilidades, não afirma sobre o desconhecido pelo simples fato de ser desconhecido, e concentra em sacrário impenetrável, nosso interior.
Se nem o maior ou um dos maiores poetas do mundo, Dante Alighieri, em INFERNO, célebre produção literária e segunda depois da Bíblia, assim festejada, não pretende exclusividades dominantes, e resta contido em afirmações inarredáveis, somente descrevendo quadros extravagantes e belos, imaginativos e sedutores, como um purgatório para os expectantes do CÉU, que tinham seus olhos costurados com arame para nem mesmo para o CÉU olharem, pensem em qualquer um, chamado de “matuto” por Umberto Ecco, sair fazendo assertivas sobre a existência do INFERNO.
O mundo estertora desde muito, longevo e datando de antanho, entre espasmos de bondade, POUCOS, em pura crueldade disseminada. Exemplifique-se com as guerras, PERMANENTES, inclusive e agora, ODIENTA, na Terra em que nasceu o MELHOR DOS HOMENS.
Jesus só apontou amor, não afrontou a criação de seu Pai, ABBA, com terrores da passagem da alma para o espírito em outros espaços. Muito menos INFERNO algum.
O inferno cuja mostra do interminável sofrimento da consciência, palpável ou não, é exercida, está ao nosso lado. Visível para os avisados do que seja PAZ, a mesma indicada por JESUS DE NAZARÉ.