Eu escondo minha dor dos olhos de todos para salvá-los de algum tipo de preocupação, e assim, elea foram aceitando minha ajuda pela metade, minha opinião errada meu achismo exagerado... porque o que eles sabiam era que eu não tinha muito o que fazer com meus pensamentos e com todas as experiência ruins, boas e salvadoras que tive ao longo de minha vida e assim, ninguem precisava pensar mais em mim enquanto lidava com seu próprio tormento.
A maturidade chega e a vergonha ou a excessiva vontade de ser boa dominui... E até que um dia tudo se acumulou e se tornou maior do que eu, e agora percebi que enquanto pensava no bem-estar dos outros, deixei de lado o meu e me considerei uma criatura ouvinte e sábia adquirida da experiência de ser melhor para o outro, enquanto o outro não sabe me escutar e muito menos ouvir meu pedido de ajuda.
Lentamente, estou mudando essa parte de mim – lembrando a mim mesmo que não há problema em deixar as pessoas saberem quando estou em agonia quando não quero ir, não quero sorrir, não quero ser legal ou boa ou a melhor pessoa do tipo de dizer "não posso ajudar em um resgate" seja esse a criatura que for, que não há problema em dizer não quando não consigo nem dizer sim para mim mesmo, porque as coisas são demais para aguentar - preciso processar minha tristeza primeiro, antes de superá-la; que não há problema em pensar primeiro em mim mesmo, antes de qualquer outra pessoa.
Eu penso que te amo e nisso tenho a absoluta certeza. Mas me dou o direito de não voltar a andar no teu caminho de novo...