Cookie Mágico

Fiz uma viagem recentemente com Kaio até a cidade Itacaré (sul da Bahia). Foi a viagem mais divertida que fiz até o presente momento da minha vida. Cidade incrível, tudo muito divino e maravilhoso. Hospitalidade dos baianos é uma coisa que tenho que dizer: incrível. Pela noite, passeando pela vila e na busca de uma comida deliciosa e apimentada me deparei com vários garçons apresentando os cardápios de seus respectivos restaurantes, até aí tudo bem, é o padrão de qualquer lugar para tentar atrair a clientela. Porém o que de fato me chamou a atenção eram as "sobremesas" que ficavam abaixo do cardápio. Brownies, bolinhos, cookies. Todos "mágicos". Depois do jantar, voltando para o hotel, vimos um grande número de pessoas entrando numa casa. Olhei pra Kaio e disse: por que não? Acho que foi numa dessas que Renato Russo compôs o trecho "festa estranha com gente esquisita, eu não tô legal". Foda-se, entramos. No meio da fila, uma menina me oferece cookie mágico.

Pergunto:

- quanto custa?

Ela responde:

- R$30,00

Eu replico:

- só tenho R$15,00

Ela aceita.

Fiz o pix, e saí com meu "lanchinho". A vendedora me parou e perguntou se eu era maconheiro, respondi que não. Ela disse: "ah, então tenha cuidado, coma só metade, tá?"

Mal sabia ela a fome que eu já estava. Comi metade do cookie e não senti nada. Resolvi comer o resto, afinal estava uma delícia. Pra quê?? Em 30 minutos, dentro dessa festa, senti tudo ficar mais lento. Eu estava lento, mas minha mente estava rápida. Não fiquei "bad", mas não foi uma grande experiência. Lembro que era como se eu ficasse tentando "driblar" os pensamentos ruins, e organizando pensamentos bons, quase um Ronaldinho dos pensamentos. O que tirei dessa experiência é que: comer maconha é mais forte do que fumar maconha, e eu simplesmente não sabia (informação dada pelo meu amigo Gabriel C, alías, obrigado).

Arietseb
Enviado por Arietseb em 15/11/2023
Reeditado em 15/11/2023
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