O QUE A PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS SARS-COV-2 TEM ME ENSINADO - PARTE I

O primeiro caso da doença causado pela nova variante do Coronavírus se deu na cidade de Wuhan, Hubei, China, tendo como seu início a data de 1 de dezembro de 2019 e continua seu curso levando vidas e nos ensinando muito.

Como moro numa cidade pequena e com menos de 16 mil habitantes a porcentagem de óbitos é relativamente pequena, mas são pessoas conhecidas e queridas que foram levadas pela nova variante e nos faz refletir sobre a sobrevivência do homem no mundo. Todas as doenças que há pelo mundo um dia foram bem graves e umas se alastraram mais que outras, como a gripe que por ser de fácil mutação adquiriu dimensões epidêmicas sérias e que por isso necessitou e necessita ainda de atenção. Ainda bem que Edward Jenner inventou a vacina e com isso tornou-se o salvador de muitas pessoas através da saúde coletiva e de proporcionar um meio seguro e eficaz de prevenção de doenças infectocontagiosas.

De fato, existe na história da humanidade diversas crises epidemiológicas notáveis como a peste negra e a aids, e não serão as únicas a se instalarem no mundo, pois a natureza é dinâmica e não para ninguém e com isso estamos sempre em evolução; o mesmo estão, acontece com os seres microscópicos.

Mas e atual pandemia? Bem, não consigo escrever tudo nessa pequena ponderação, mas outras crônicas virão. No entanto, é óbvio que ela tem me ensinado o quanto é bom respirar – a doença ataca as vias respiratórias - e que sou grata por ter recebido a primeira dose da vacina (sou enfermeira atuante em Unidade Básica de Saúde – UBS). Estou até então sobrevivendo e ajudando da maneira que posso outros a sobreviverem também e juntos passar por essa jornada dolorida incentivando o isolamento social a vacinação, que infelizmente está caminhando devagar devido as poucas doses e uma população de 211.755.692 pessoas até a data de: 27/08/2020.