CRÔNICAS - CARRO POPULAR???
CRÔNICAS – Carro Popular ?
- A esse preço de 50 salários mínimos?
- Prefiro a minha lata velha de 22 anos que me leva onde preciso ir e voltar!!!
Pois é amigos proprietários de veículos novos lindos e cheirando tinta que saem das fábricas, e que pagar por ele algo em torno de dez ou vinte vezes o preço de seu carro com cinco a seis anos de uso com seus 40 mil quilômetros rodados?
Com certeza acreditam que o carro tem um motor diferente do seu carro que já percorreu contigo 40000 km e ainda continua em condições de andar 300000 km, até a sua primeira retifica completa do motor, a não ser que se descuide e deixe faltar óleo e assim trave com apenas alguns milhares de km rodados e ainda até mesmo dentro da garantia, mas como não fez as manutenções programadas no seu representante do fabricante e não consta no seu manual do proprietário perdeu a sua garantia de 5 anos!!!!
Sou cético com tais assertivas de que o carro novo é bem melhor que um velho, pois os antigos que andam por ai tem mais de 40 ou 50 anos e muitos deles não precisaram fazer a retifica pois seus donos andam pouco mas andam para manter o carro sempre em dia!!!
Será que desses atuais tem algum por ai com mais de 20 anos que já não precisaram de uma retifica ou manutenção corretiva? E apenas um questionamento com sua manutenção preventiva, ou corretiva e sabias que hoje em dia existe manutenção preditiva que de acordo com o uso do cliente o computador programa a sua duração e as suas previsões corretar de que o carro depende do dono e não do veículo propriamente dito???
Apenas aprendam que entre um carro novo e um de dez a 20 anos com certeza o motor é o mesmo sem nenhuma diferença, tanto que quando vai comprar as peças entre um carro da Lada Niva e um Monza da Chevrolet a caixa de marchas é igual, e sabe o porque que descobri, ao estar buscando uma caixa de câmbio do Lada Niva que simplesmente a engrenagem travou e explodiu danificando rompendo a estrutura de proteção da caixa de câmbio e dai não achamos mais nem a concessionária da empresa e muito menos algum Lada Niva disponível para ser canibalizado, pois tais manutenções são geralmente em ferro velho onde encontramos tais múmias esquecidas aos montes se o carro foi muito bem vendido em sua época de uso costumeiro, mas se não foi com certeza nem mesmo no ferro velho iremos encontrar alguma peça que possa ser aproveitado para sua manutenção corretiva, pois sem a caixa de câmbio seu Lada Niva jamais vai sair da Oficina Mecânica.
- Pesquisa uma caixa de Câmbio do Monza e monte pois foi um russo que me informou que tal Lada Niva é um Frankstein de aproveitamento de projetos americanos e com certeza vai dar certo!!!
Acreditas que o conselho do mecânico foi tiro e queda até a junta e os parafusos eram da mesma medida durante a montagem da caixa de câmbio no motor do Lada Niva, e sem problema algum, pois mais uns dez anos esse Lada Niva que é um Rinoceronte branco disponível para subir e descer a Serra do Mar onde estávamos fazendo uma troca das sapatas de sustentação dos tubulões de transporte de óleo e gás da Refinaria de São Sebastião para Refinaria de São José dos Campos.
De nada ter um carro novo com motor velho ou projeto tão antigo que quando quebra ou precisa de manutenção, vais pagar o preço exorbitante de uma concessionária, quando um mecânico desses de rodovia te ensina como se virar com outros sobressalentes que existem na praça e nos desconhecemos!!!
Nota do autor:- Eu mesmo já tive uma vela que saiu da carcaça de um Fusca 1.600 em Campos de Goitacases num domingo voltando para o Rio de Janeiro, e ao não ter opção de abandonar na estrada tal Fusca fomos até um mecânico de estrada que sugeriu... de comprar 2 litros de óleo para motor e colocar um tarugo de madeira e socar no local onde havia a rosca para repor a nova vela e ligar o motor e vir repondo o óleo perdido durante a viagem pois um pistão a menos o carro não vai render como ter 4 pistões funcionando corretamente, mas mesmo pipocando ele chegará ao Rio de Janeiro... repomos o óleo gasto e depois de 6 horas de viagem onde com 3 horas e meia com certeza faríamos de Rio das Ostras até Duque de Caxias onde era a sede da Soldatec, chegamos como Fusca, realmente se o Fusca falasse daria um filme maravilhoso da saga nossa de nos aventurarmos sem um vela que explodiu pelo caminho!!! DKW pracinha o carro pé de boi que foi lançado em 1965, tivemos problemas com 2 cilindros e conseguimos chegar de Pirajuí na Raposo Tavares, andamos 250 km a 40 km/ hora na primeira e segunda marcha pois o carro perde a potência, mas chegamos a São Paulo também em 8 horas de viagem descendo em ponto morto nas descidas para resfriar o motor, mas chegamos ao destino principal!!!