Crônica da desesperança
Às vezes me pergunto se a esperança não é uma forma de aplacar a revolta, diante de tantos eventos que parecem ou de fato são, tão injustos, aleatórios e sem sentido.
Uma forma de amenizar a dor de não se poder ter o que deseja, como aquela criança que ouve a mãe dizer, na volta a gente compra. E ela acredita tanto nisso que a volta se torna o próprio desejo em si.
Às vezes cansa ter esperança e estou começando a acha-la besta demais.