Parar de fumar é possível: persistência na abstinência!
Sabe lá, o que é ser fumante por quase seis décadas? É um vício que para se largar só com ajuda médica e a força divina.
Estou há dez dias, aguentando firme, desde que tomei uma atitude, e entrei para um grupo antitabagismos e assumi o meu dia D, como na segunda guerra mundial – joguei o que tinha de cigarros fora, juntamente com isqueiros, cinzeiros, fósforos e qualquer coisa que pudesse me lembrar o infeliz vicio.
Agora, sonho com as baforadas, inclusive as vezes me pego caminhando em direção a uma banca de jornal, a fim de comprar um cigarro solto, neste momento e imediatamente ligo o botão de alerta: dizendo pra mim mesmo – essa vontade é passageira – aguarde um pouquinho que logo passa, e graças a esse pensamento determinado, a vontade passa mesmo! É uma situação de louco: sonhar com essa porcaria que quer “bronzear” nossos pulmões e suas ramificações.
Mas tenho fé, que desta vez consigo.
Há muito tempo, parei por dois maravilhosos anos, onde o “fedor” do meu corpo e roupas tinha sumido. Foi um período de muita alegria – recebi muitos elogios na época, por me tornar um ex-fumante!
Alguns truques que me ensinaram estão ajudando – tipo mascar pequenos pedaços de cenouras, pepinos, dizem que cravo também é bom, fiquei com os dois primeiros e bebo muita água, o que parece estar fazendo efeito.
Amanhã, tenho reunião com o grupo, é o nosso terceiro encontro, e irei com alegria, como na segunda guerra fincar minha bandeira de não fumante nas profundezas de meus desejos, além de poder contar para meus colegas de grupo que, se eu consegui, todos também podem.
Então, fica a dica para quem ler essa crônica: primeiro decida-se a parar de fumar, marque o seu dia D, e jogue tudo que lembre o fumo fora: claro o maço de cigarro em seu poder também, isqueiros, cinzeiros, e não esqueça de fazer um kit fissura, composto por pedacinhos de legumes, cravos, e outros que possam mascar e boa sorte!