Crônica Depois das três

Crônica.

Depois das três

Nem mesmo eu, sabia daquela ocasião.

Era madrugada fria e solitária. Quando vija viajava na locomotiva dos sonhos.

Não tive medo algum, além de um frio na barriga que corria pelo corpo feito um arrepio.

Apesar do abafado que havia naquele lugar cômico. Eu explico, o fato subterfúgios.

Do lado eu me esticava toda para ver o motorista que dirigia aquele veículo velho e barulhento, que tanto rangia parecendo uma lataria amassada. Parecia que todas todas as peças iam cair no chão da velha estrada. Cheio de gente .Uns sentados outros em pé, pelas vielas desertar do vilarejo deserto. De repente já estávamos numa estrada. E lá vamos todos. Eu estava cansado de tanto que aquele senhor apertava os freios do busão e parava.

A cada segundo se esperava o balançado começava nas carenagens enferrujadas. Era mais uma parada.

Eu observava. Só descia um passageiro e a hora que que eu esperava que chegasse a minha não chagava..

A hora aproximadamente a não sei que horas, porquê ali ninguém usava nenhum meio de comunicação para se saber horas alguma.

No ônibus havia sete pessoas.

Eu só conhecia Eduard. Os outros passageiros nunca havia visto passar em minhas vistas.

Chegando numa estrada deserta, o motorista que chamava Olin, falou disse: Tem um passageiro aí que vai descer no povoado Uma voz falava mas não sei realmente falar quem. Aqui é Odahcief? Outro respondeu. Sim. Quem fica

Eu estava cansada, quase dormindo e os outro, todos dormiam. Eu falei; Sou eu .Os outros me ouviram e responderam.

Não. Não acredito, você vai desembarcar aqui?

O motorista olhou para mim e disse; Você conhece este povoado? Tem certeza que quer descer aqui? Na minha mochila pesava com alguns pertences. Eu não sabia que ao lado daquele ponto que o ônibus parava havia um cemitério.

Meio cambaleando de sono eu desci e parei ao lado de uma pessoa que estava sentado no banco. Me aproximei. Boa noite. Ninguém falou. Sentei. Havia uma estradinha de terra que não dava para ver até onde ia, mas o moço franzino e sorridente e gentil, me convidou para seguir, pois iria me ajudar a chegar no hotel mais próximo. De vistas parecia já conhecer o tal moço que me deu o nome de Eduard e sem perguntar quem sou eu, ele já foi falando meu nome e pegando minha bolsa. Achei esquisito quando ele disse, que iria me ajudar. Só com a luz da lua, segui o Eduard, conversando, mas ele mesmo não conversava, só ouvia minhas histórias a sorria feliz. Segurando minha mochila ele caminhava na frente. Apesar de ser madrugada fria eu não sentia frio e nem cansaço, caminhava lentamente não sei para onde. O silencio era um tanto assustador mas eu não sentia medo. Só ouvia o barulho dos meus passos e das pisadas dele não ouvia nada. Parecia que Eduard, andava flutuando. De repente um vento gelado me envolveu, senti meus cabelos ouriçados, esvoaçando, não dei muita atenção,, pois não tenho medos, depois eu estava acompanhada por um ser muito feliz. O Eduard. Ele olhou para para mim e fez uma única pergunta. Sabes quem sou eu? Não. Me fale logo homem, porque eu já estou me acordando deste sono bom. Ele sorriu e continuamos a caminhada. Já na cidade que nenhum de nós nada sabia sem quase ninguém para perguntar algo Mas ele dizia não se preocupe .Aqui estamos bem ,vamos esperar aui debaixo de uma figueira .Eu estava assustada mas ele me acalmou dizendo muitas fases bonitas e suaves .Comecei olhar o luar mais lindo ,que jamais havia visto. Vi que a minhas mochilas havia ficado para traz minhas sandálias também .E as minhas vestes eram outra .Um vestido branco de tule e cetim ,mangas longas. Havia ali uma paz verdes campos .sentindo um prazer uma paz e serenidade com Eduard ao meu lado me auxiliando como se fosse um filho um pai ou uma mãe., pode ser.

Quem vocês acham? Quem era ele?

Esta foi minha crônica de hoje.

Comentem e curtam.

escritora.fáthimacoelho

escritorafatimacoelhosoar
Enviado por escritorafatimacoelhosoar em 08/11/2023
Reeditado em 21/04/2024
Código do texto: T7927443
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