A empatia hipócrita da Esquerda
No dia 16 de Março de 2022 a Rússia atacou um teatro na cidade de Mariupol na Ucrânia. Nele estavam abrigadas centenas de pessoas.
Segundo a Anistia Internacional “Além de ser um centro de distribuição de medicamentos, alimentos e água, era um ponto de encontro designado para as pessoas que esperavam ser retiradas em corredores humanitários, o edifício era claramente reconhecível como uma infraestrutura civil, talvez mais do que qualquer outro local da cidade.”.
Havia inclusive sinalização no pátio em frente ao teatro de que se tratava de um abrigo de civis.
Segundo o governo local, 200 corpos foram encontrados nos escombros.
No dia 27 de junho de 2022 a Rússia atacou um shopping na cidade de Kremenchuk na Ucrânia onde estavam mais de 1.000 pessoas. Pelo menos 18 morreram e 59 ficaram feridas.
No dia 17 de Agosto de 2023 a Rússia atacou a cidade ucraniana de Chernihiv, atingindo um teatro e uma universidade. Morreram sete pessoas e 117 ficaram feridas.
Desde que o exército russo foi expulso do norte da Ucrânia, o regime assassino de Vladimir Putin tem ordenado ataque diários àquele país com drones e mísseis e 99% dos alvos são estruturas civis, que não afetam em nada o andamento da guerra, mas que caracterizam o desprezo da Rússia pela vida.
A pergunta que temos que fazer é: porque os esquerdistas de todo o mundo que hoje se mostram “solidários’ com o povo da Palestina (leia-se “solidários ao grupo terrorista Hamas”) nunca se movimentaram pela população da Ucrânia?
Será que é porque a Rússia está promovendo a “desnazificação” daquele país matando velhos, mulheres e crianças?
Ou será que é porque seu presidente é um comediante e por isso sua população merece ser exterminada?
A História da Humanidade nos mostra inúmeros governantes com sinais de psicopatia, frieza, cinismo e hipocrisia, mas nunca esses atributos estiveram tão visíveis em pessoas comuns que estão a nossa volta ou que tomamos conhecimento através dos meios de comunicação.
A impressão que dá é que parcela expressiva das populações incorporaram a personalidade satânica de conhecidos líderes políticos e ideológicos do século XX, que mataram e continuam matando e condenaram milhões de pessoas ao sofrimento em vários locais do Planeta.
Elas são pacifistas no sentido de que os agredidos sempre tem que se submeter aos agressores “para evitar as guerras”, evidentemente se os agressores tiverem o mesmo alinhamento ideológico que elas.
Ou seja, elas são hipócritas, cínicas e burras.