DO EXECÍCIO DA PROSA
No prosaico instante acometo o engano de falar de amenidades. Em ressalva das circunstâncias sou obrigado a me render no âmbito parcial do acaso. Ei-la minha contribuição imparcial de justa causa.
O mérito não é meu!
A frequência da vida é que nos apresenta a peça-chave nas mãos do equívoco. E nada a se fazer nesse imbróglio persuasivo de estares:
Existires, permaneceres, ficares, supores, haveres, habitares, residires, condizeres, custares.
Estou cônscio de mim mesmo.
A prosa é um exercício terapêutico de humanos, na fuga das contingências.