Se ela se ela for mais ela

Ela era auspiciosa e tinha um lindo nome de Doravante e queria desde os dois anos desenhar e fazer contas de matemática e desenhar como os adultos que eram seus dois pais o bom Eufórico e Antônia uma linda morena de coração escarlate e olhos castanhos claros e que era cantora de bar e que levava a filha e a deixava no camarote com a filha lendo livros de matemática que a filha começou a pedir a mãe a partir dos dois entre três anos. E Doravante escrevia e desenhava tudo o que lia e isso gerou uma coleção de papéis que foram muito úteis à menina na adolescência para a vida adulta. E Doravante foi colocada numa creche com três anos e lá a professora de nome Carmem dava tarefas às crianças e a que se mais destacava em todas as matérias era a Doravante e que a professora aconselhou a menina fazer um teste para qual série a menina deveria ser colocada de verdade e foi consignada a segunda série do ensino médio e tinha somente cinco anos a doce menina sendo que o certo era ter dentre doze ou quatorze anos nesta série. E então a diretora da nova escola colocou para a menina todos os professores que a capacitassem unicamente e de modo peculiar e sereno e modular. E Doravante entrou para a faculdade com oito anos e resolveu fazer física e matemática coisas que ela adorava e com dezoito anos tinha terminado suas faculdades queridas. E resolveu ser professora de estudo fundamental e média e não se esqueceu da primeira professora que a ajudou quando menor e dos professores que a acompanharam a vida inteira. E passou a fazer artigos na internet para um jornal sobre sua área e era excepcional seu conhecimento. E Doravante pagou pela aposentadoria da mãe e assim ela deixou de ser cantora de bar e o pai de motorista de caminhão que viajava todos os dias e não tinha tempo de descansar em casa nem pai nem mãe. Com o sucesso e salário da filha ela pode ter uma reserva financeira e vencer na vida da maneira que melhor achava que era duramente estudar, porém, os parentes da menina não acreditavam no talento da doce mulher que se tornou ela e pós-doutorado em duas áreas tão renomadas que ela foi simplesmente com vinte e seis anos completos, pois era uma virginiana de alto teor de amor e sazonalidade e caráter. Doravante quis começar a namorar mais somente achava rapazes menos inteligentes do que ela. E sendo que ela não procurava dinheiro ou beleza e sim inteligência num namoro ou casamento futuro. E achou numa mesa de bar quando estava junto da mãe um homem que deveria ter uns sete anos a mais de idade do que ela bonito, garboso e que conversava bem e que pediu a mãe de Doravante para lhe apresentar e começou certo namoro dentre os dois e ele e ela não diziam nada e só se entreolhavam. E ele se apresentou e disse que se chamava de Apogeu e que tinha quarenta e um e que era viúvo. E falou para ela não sair do lugar e que já voltava. E ela ficou surpresa com o motivo e então esperou. E ele veio com uma caixa vermelha embrulhada e um cartão cada um e uma mão. Ela recebeu os dois e era uma rosa de plástico branca e um cartão dizendo por que ele queria namorar Doravante a partir daquele momento. Ela se surpreendeu com tudo e ele perguntou: posso lhe dar um beijo? – então ela concordou com a cabeça e sim. E a mãe de Doravante foi falar com a filha que estava tarde e Apogeu e Doravante se combinaram de se encontrarem-se depois. Trocaram seus números de celulares e foi primeira embora toda vermelha de vergonha a Doravante e muito feliz por ela a mãe. E Apogeu saiu e ligou seu carro e foi embora. E Doravante também dirigia e deu carona a mãe. O pai de Doravante o bom Eufórico e a mãe a boa Antônia aprovaram o namoro e se possível até casamento e se pudesse futuros netos vindos de Doravante. E ela estava hoje com trinta e cinco. E tinha Doravante como melhores amigas e melhores amigos a boa Sinergia, Natália e Vontade e os bons Boanerges e Venturoso. E Doravante teve um lindo namoro com Apogeu e ela era de virgem e ele de escorpião. E eles se casaram e ela teve três filhos dele de nomes Eito, Feito e Sujeita e tem hoje cinco, sete e doze. E Doravante passou a ter animais de estimação em casa e teve dois cachorrinhos e um gatinho. E Doravante fez algo que era seu sonho: fazer um passeio de barco pela América toda e depois passear por todo o nordeste de ônibus. E foi linda a vida de Doravante, Apogeu, Eito, Feito e Sujeita. E viveu até os cento de vinte e dois a Doravante, e viveu ate os se cento e dezoito o marido, e conseguiu viver até os cento e cinco o primeiro filho, e até os cento e dezoito anos o segundo e a terceira e última à filha viveu até os cento e vinte e dois anos. E os bons amigos e Doravante os cinco viveram até os cento e doze, cento e dezoito, noventa e oito, cento e dezessete e cento e dezoito. E os pais de Doravante o bom Eufórico e a Antônia foram os mais sábios e viveu ele até os cento e dezoito e ela os cento e dezenove. E Doravante em vida publicou mais de trinta e dois livros sobre as áreas que entendia e sabia e mais de vinte sobre autoajuda e de perdão. E fez trabalhos de caridade a vida inteira nas ruas da cidade que morava e gostava muito como hobby de andar e pedalar com sua velha bicicleta de cor variada que ela amava demais. E foi enterrada no sepulcro de seus familiares mais queridos e a cada sete dias os parentes e amigos faziam uma oração no sepulcro dela e recolocavam uma rosa vermelha e outra branca indicando a santidade de coração desta doce mulher e querida em pequenez menina desde que era superdotado ser como sempre o foi. Chegada a amar mais que errar Doravante tinha somente dois pecados e que ao confessar entrou no céu assim que morreu. E fora longa alegria no céu e uma grande perda na terra. Não nos basta ensinar temos de entender e amar com coragem e ação; o involucro do medo é não entrar e se apaixonar pelo que se ensinar e crescer e verter e obter ensino.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 05/11/2023
Código do texto: T7924804
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