Mogi das Luzes
Bem. (Embora eu tenha saído cedo, para alimentar meus bebês – como eu prometi à nossa Rainha, ao pé do ouvido de seu corpo sem vida; às vezes eu não entendo como pude ver o cadáver dela, numa mesa de hospital, sem chorar; acho que eu sou forte, Silvia. Forte o suficiente para suportar uma _explosão nuclear_ desse tamanho. Mas posso chorar com a alma ao ver alguém fazer o bem a outrem, ao ver uma florzinha nascendo de uma árvore que foi cortada – 😭).
Reitero: saí cedo hoje. O pai estava dormindo. Ontem eu fui à forra (isto é, eu me diverti muito): andei por aquela Mogi dos contrastantes prédios antigos e modernos; aquela mesma Mogi assustadoramente bela; àquela Mogi por que eu amo passear à noite, no caminho de volta para casa. Uma outra Mogi diversa daquela em que nasci, há quase meio século. Mas ainda assim Belíssima Mogi das ~Cruzes~ Luzes, das Trevas, dos Corações Apaixonados; dos Corações Vazios; dos Corações Vadios; dos Corações em Luto. Dos Corações em Oração – 😭)
Bem, não sei se isso responde à tua pergunta. Mas ao menos eu tive a chance de poetizar um pouco nessa manhã de chuva em Poá... 😉