O quadro da parede

O pequeno pássaro na pontinha da peroba seca arrepia as penas molhadas no intervalo que ela deu, ainda se ouve queda das gotas que cai das plantas, a terra molhada é palco do aparecimento dos insetos marcando território como dizendo aqui é meu espaço. O ar mais leve o vento alísio ajudavam secar o solo saturado de água que começou cair na madrugada.

Na casa da colônia o chaminé fumegante libera a fumaça no céu como se estive avisando logo teremos comida quentinha. Perto da casa no terreiro podia ouvir as algazarras dos meninos com seus carrinhos feitos de latas de óleo puxado e fazendo barulho do motor com suas bocas. As vacas na cocheira ruminavam o bagaço de cana mais o melaço a espera do dono que vinha ordenhá-las.

O quadro fixo na parede da cozinha com sua moldura foi que me inspirou essa crônica dos bons tempo lá da roça quando menino .