A IDEIA
Francisco de Paula Melo Aguiar
O grande objeto de desejo dos bandidos é o celular, brincou, perdeu, diante da facilidade de tomar à força ou não, uma vez que tem receptador certo e assim o status de riqueza fácil mantém os vícios.
A violência está dentro e fora de casa. Infelizmente isso é verdade. Um exemplo típico disso, ocorreu nas últimas horas na capital paraibana, o "amor" marital desmanchado é "vingado" na única filha do casal, via um assassinato covarde contra uma criança de um ano de idade, a sangue frio, quando estava iniciando a balbuciar as primeiras palavras, tais como "mamãe" ou "papai", cujo assassinato é atribuido a "mamã", a ré confessa, tendo como local o interior do lar. Aqui o Estado pouco ou nada poderia ter feito para evitar tal atrocidade, ex-vi que o crime é premeditado pela varoa para se vingar do varão, algo de foro íntimo "familiar".
A lei não combate o crime, quem combate o crime é a ideia que se tem da presença eficiente do Estado via sua segurança pública.
Já no Rio de Janeiro, o terror miliciano ou não, segundo notícias das mídias sociais, deita e rola, 35 (trinta e cinco) ônibus e 1 (um) trem foi queimado, diante do poder de enfrentamento do Estado fracassado e medroso, essa é a dedução lógica que se tem a cada dia pelo cidadão que trabalha para pagar impostos federais, estaduais e municipais, diretos e indiretos para manter todos os serviços públicos, dentre os quais, a segurança pública que se tem e funciona, "é coisa para inglês vê", algo que não garante segurança a população, ex-vi a figura da "bala perdida" em inocentes de todos os naipes.
O que está certo ou errado, no mínimo se espera que o poder estatal acorde para a realidade nua e crua e ou pelo contrário, por analogia ao pensamento do filósofo Hegel, "tenha a coragem de estar errado", no tipo de segurança oferecida aos cidadãos comuns desarmados em todas as regiões do Brasil.
E isso é possível, porque só o Estado tem o dever legal de andar armado e de garantir a vida e o direito de ir e vir dos cidadãos.
O Estado tem à força pública paga por todos cidadãos, sabe e tem inteligência suficiente para combater o crime organizado ou desorganizado, as milícias e suas subdivisões do tráfico de influência e do narcotráfico.
Aristóteles, filósofo grego tem razão, porque "o sábio nunca diz tudo o que pensa", apesar do Brasil ser uma democracia, porém, "o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele", segundo Immanuel Kant, pode sim fazê-lo seguro e ou inseguro interno e externamente, ai está a obrigação do Estado em garantir a segurança pública para todas as classes da sociedade, além de combater o crime organizado ou não.
E além do mais "o mundo é uma ideia, assim como tudo que nele existe", no dizer de Hegel.
Qual a ideia que o cidadão tem da segurança pública brasileira?