“ESTE TIPO DE GENTE ...”

 

Dizer que a Imprensa não procura interferir em nossas vidas seria

uma grande ingenuidade

Mas, caso você seja um "ser raro" que, no espaço urbano, passa bem longe da

televisão e da internet, haverá de ser chamado também de “ignorante”

Ou, de alguém que "ignora" o mundo em que [n'ele] vive

E correr o risco de ser "rejeitado" pelos outros

Afinal, todo mundo “precisa” ser incomodado com as notícias e informações

que a Mídia bombardeia as nossas mentes

Tornando-nos "mais" estúpidos

(Ou então ... burros)

 

 

De graça [divina] ninguém tem [hoje] o direito de viver [no mundo moderno]

A não ser que queiras fugir par’uma floresta, tal como fez Sidarta Gautama

(o Budha) a fim d’encontrar o “nirvana” (se é que ele existe!)

Diferente de Yeshua (Jesus) o qual encarou [de frente] o difícil e conflituoso

mundo das humanas relações

Mas a verdade é que ... é neste lamentável mundo que vivemos

 

 

Pois bem, por estes dias estava proseando com amigos n’uma roda de cerveja,

ao que um deles me perguntou se a guerra entre a Rússia e a Ucrânia havia

terminado, já que nos [atuais] noticiários não se fala mais nela

 

 

E todos àquela mesa se calaram [como a que cad’um ficou a “coçar a cabeça")

Porém, eis que chegamos a uma conclusão:

A Mídia é que conduz o que queremos ver [ou não]

Ou o que nos importa em saber [ou não]

E nos alimenta com seus conteúdos

É isso aí!

 

 

“Que atire a primeira pedra aquele que jamais cometeu uma gafe”

Certamente uma grande verdade

Porém, há pessoas que [talvez] estejam proibidas de “dar mancadas”

Pelo que não podem [em razão de seu nome ou popularidade] ser “descuidadas”

no uso de suas palavras

Sob o risco de dizerem “asneiras” ou “disparates”

Ou seja, não podem cometer “lapsos”

 

 

Caríssimo leitor, antes de mais nada só quero aqui relatar um fato

Ao que não estou me colocando na posição de um promotor de justiça

Que fiquemos [bem] entendidos

Nunca procurei ser promotor nem advogado de defesa de ninguém,

mas busco [sempre] ser um “justo juiz”

Ao que não defendo bandidos nem condeno inocentes

Ou, n’outras palavras, procuro ser [sempre] “imparcial”

Busque ser assim também, meu amigo

Considerando que haverá um tempo em que a Vida lhe pedirá contas

 

 

E então, como em toda conversa de bar, não poderia passar batido um fato

o qual ocorreu por estes dias (também transmitido pela TV), onde o deputado

federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi tirado do ar, n’um momento em que dava

uma entrevista ao vivo ao Canal 5 Notícias (onde ele defendia o uso de armas)

Cabe [aqui] lembrar que ele apoia o candidato Javier Milei (um candidato da

“Extrema Direita”), o qual muito se assemelha com seu pai - o Sr. Jair Bolsonaro

 

 

Mas, naquela mesa de bar, o que mais chamou a atenção de todos foram

as palavras de um dos apresentadores, logo após a interrupção da entrevista:

“Obrigado, Mariano (repórter). A Argentina é generosa demais em receber

esse tipo de gente. Por isso que seu pai foi tirado do poder, por lógica, pelos

brasileiros”

 

 

“Este tipo de gente!”

Particularmente fiquei me matutando o que o apresentador queria dizer com

tais palavras

- Será que a devida expressão estava destinada somente ao deputado

Eduardo Bolsonaro, ou se aplicou também [e, portanto, de forma generalizada]

a todos os brasileiros?

Ao que [assim] perguntou n’àquela hora um amigo (a que não estava bêbado!)

Bem, é inegável que existe uma rivalidade entre brasileiros e argentinos no diz

respeito ao futebol

Contudo, não creio que poderia também s’estender para a política

(pelo menos não nas formas como se vê entre Israel e Palestina)

Considerando as palavras [completadas] pelo apresentador:

“Por isso que seu pai foi tirado do poder, por lógica, pelos brasileiros”

 

 

Pois é, meu amigo, seria muito bom se os “nossos representantes” (não importa

quem) pudessem raciocinar [antes] no que irão dizer, a fim de não passar vergonha

Considerando que, no que estamos falando, o deputado “pagou um grande

mico” (ou, talvez, um enorme gorila), e teve que ir para sua casa com isto

 

 

Ah! Tem certas horas que dá até vontade de fazer como o Budha, e fugir para

uma floresta!

Mas, como eu não consigo sair do complicado espaço psicológico urbano,

o jeito é ir para um bar, e jogar conversa fora com amigos ...

 

 

PS: Eu não levanto bandeiras para ninguém. Que isto fique bem entendido.

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2023

 

IMAGENS: INTERNET

 

****************************

 

FORMATAÇÃO SEM AS ILUSTRAÇÕES:

 

“ESTE TIPO DE GENTE ...”

 

Dizer que a Imprensa não procura interferir em nossas vidas seria

uma grande ingenuidade

Mas, caso você seja um "ser raro" que, no espaço urbano, passa bem longe da

televisão e da internet, haverá de ser chamado também de “ignorante”

Ou, de alguém que "ignora" o mundo em que [n'ele] vive

E correr o risco de ser "rejeitado" pelos outros

Afinal, todo mundo “precisa” ser incomodado com as notícias e informações

que a Mídia bombardeia as nossas mentes

Tornando-nos "mais" estúpidos

(Ou então ... burros)

 

De graça [divina] ninguém tem [hoje] o direito de viver [no mundo moderno]

A não ser que queiras fugir par’uma floresta, tal como fez Sidarta Gautama

(o Budha) a fim d’encontrar o “nirvana” (se é que ele existe!)

Diferente de Yeshua (Jesus) o qual encarou [de frente] o difícil e conflituoso

mundo das humanas relações

Mas a verdade é que ... é neste lamentável mundo que vivemos

 

Pois bem, por estes dias estava proseando com amigos n’uma roda de cerveja,

ao que um deles me perguntou se a guerra entre a Rússia e a Ucrânia havia

terminado, já que nos [atuais] noticiários não se fala mais nela

 

E todos àquela mesa se calaram [como a que cad’um ficou a “coçar a cabeça")

Porém, eis que chegamos a uma conclusão:

A Mídia é que conduz o que queremos ver [ou não]

Ou o que nos importa em saber [ou não]

E nos alimenta com seus conteúdos

É isso aí!

 

“Que atire a primeira pedra aquele que jamais cometeu uma gafe”

Certamente uma grande verdade

Porém, há pessoas que [talvez] estejam proibidas de “dar mancadas”

Pelo que não podem [em razão de seu nome ou popularidade] ser “descuidadas”

no uso de suas palavras

Sob o risco de dizerem “asneiras” ou “disparates”

Ou seja, não podem cometer “lapsos”

 

Caríssimo leitor, antes de mais nada só quero aqui relatar um fato

Ao que não estou me colocando na posição de um promotor de justiça

Que fiquemos [bem] entendidos

Nunca procurei ser promotor nem advogado de defesa de ninguém,

mas busco [sempre] ser um “justo juiz”

Ao que não defendo bandidos nem condeno inocentes

Ou, n’outras palavras, procuro ser [sempre] “imparcial”

Busque ser assim também, meu amigo

Considerando que haverá um tempo em que a Vida lhe pedirá contas

 

E então, como em toda conversa de bar, não poderia passar batido um fato

o qual ocorreu por estes dias (também transmitido pela TV), onde o deputado

federal Eduardo Bolsonaro (PL) foi tirado do ar, n’um momento em que dava

uma entrevista ao vivo ao Canal 5 Notícias (onde ele defendia o uso de armas)

Cabe [aqui] lembrar que ele apoia o candidato Javier Milei (um candidato da

“Extrema Direita”), o qual muito se assemelha com seu pai - o Sr. Jair Bolsonaro

 

Mas, naquela mesa de bar, o que mais chamou a atenção de todos foram

as palavras de um dos apresentadores, logo após a interrupção da entrevista:

“Obrigado, Mariano (repórter). A Argentina é generosa demais em receber

esse tipo de gente. Por isso que seu pai foi tirado do poder, por lógica, pelos

brasileiros”

 

“Este tipo de gente!”

Particularmente fiquei me matutando o que o apresentador queria dizer com

tais palavras

- Será que a devida expressão estava destinada somente ao deputado

Eduardo Bolsonaro, ou se aplicou também [e, portanto, de forma generalizada]

a todos os brasileiros?

Ao que [assim] perguntou n’àquela hora um amigo (a que não estava bêbado!)

Bem, é inegável que existe uma rivalidade entre brasileiros e argentinos no diz

respeito ao futebol

Contudo, não creio que poderia também s’estender para a política

(pelo menos não nas formas como se vê entre Israel e Palestina)

Considerando as palavras [completadas] pelo apresentador:

“Por isso que seu pai foi tirado do poder, por lógica, pelos brasileiros”

 

Pois é, meu amigo, seria muito bom se os “nossos representantes” (não importa

quem) pudessem raciocinar [antes] no que irão dizer, a fim de não passar vergonha

Considerando que, no que estamos falando, o deputado “pagou um grande

mico” (ou, talvez, um enorme gorila), e teve que ir para sua casa com isto

 

Ah! Tem certas horas que dá até vontade de fazer como o Budha, e fugir para

uma floresta!

Mas, como eu não consigo sair do complicado espaço psicológico urbano,

o jeito é ir para um bar, e jogar conversa fora com amigos ...

 

PS: Eu não levanto bandeiras para ninguém. Que isto fique bem entendido.

 

Carlos Renoir

Rio de Janeiro, 26 de outubro de 2023

O Pincel e a Paleta
Enviado por O Pincel e a Paleta em 26/10/2023
Reeditado em 26/10/2023
Código do texto: T7917251
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