De ela ser a mais bela
Como o sono dela deslumbrava cada torpor de seus admiradores. E com dezoito anos ela fazia contas de matemática de cabeça e era superdotada não somente de corpo e mais também de cabeça. E se chamava de Jeniffer e era natural ela de Minas. De Belo Horizonte. E seus pais eram vindos do interior de São Paulo e vieram a Minas a capital mineira tentar a vida como vendedores de frutas e verduras e essa menina acabaram de sair do peito da mãe com apenas sete meses e já dava ares de musa da matemática quando as primeiras palavras que disse em vez de pai ou mãe falou que quatro mais vinte dava vinte e quatro e não parou por aí. E pediu ao pai de presente de um aninho um caderno e um livro que ela usou a aprender matemática ao longo dos anos. E era de matemática para crianças jovens e ela deglutiu o livro em quatro dias. E então o pai dela se assustou com a inteligência da filha e resolveu comprar mais livros a ela e já tinha ela três anos e já lera mais de trinta livros de matemática para crianças a Jeniffer; o pai Joaquim se apaixonara pelo talento precoce da filha e a mãe a Eudora também se sentiu amada com a filha e ambos os pais colocaram ela numa escola para crianças superdotadas mais não tinham dinheiro para esse tanto então um diretor de um colégio conhecido particular em Belo Horizonte capital fez uma entrevista e uma prova oral e outra escrita com a menina de apenas quatro anos e se exasperou de tamanho talento dela e mesmo não tendo jamais ninguém lhe ensinado a ler e nem escrever ela era correta em todos os cálculos e já sabia até números complexos e imaginários coisa que muitos estudantes do ensino médio começavam a aprender. E com cinco anos ela foi adaptada até o final do ensino fundamental e depois fez o ensino médio serenamente e teve amigos que estranhava ela por ser tão jovem dentre eles e ela se comportava como uma grande mestra. E aos quinze anos e teve de esperar três anos para poder entrar na faculdade pela idade tão avançada fez matemática em um ano e mais seis meses completou o pós-doutorado e com dezenove anos começou a dar aulas para os outros alunos que ela estudara no passado. Jeniffer era superdotada e sentia a singela face doce do amor de pessoas que acreditavam nela e graças a seus talentos que eram mais de um, pois além de ser uma excelente professora era também física e professora de português e tiraram da pobreza seus dois pais pobres e lindamente bons de coração e caráter. E Joaquim e Eudora têm hoje cinquenta e quarenta e oito e Jeniffer tem vinte e oito anos e todos os meses ela deposita uma quantia na conta deles como forma de agradecimento por todos os bens que fizeram e por acreditar nela o tempo inteiro desde pequena, pois foi graças à função de fruteiro que foi despertada a sua límpida face da matemática. De quer e querer e se que Jeniffer começou a gostar de um rapaz chamado de Agner de trinta anos que também era bom e inteligente e sabia agradar a sua namorada. E se casaram quando ela completou trinta e ele trinta e dois e tiveram dois filhos sendo um de nome Ríspido e outra de nome Angélica e hoje eles dois tem dois e três anos cada um e Jeniffer comprou para cada filho um animal de estimação sendo um gatinho para a filha de nome Modesto e um cachorrinho para o filho de nome Jasão. E Jeniffer começou a viajar pelo Brasil ao lado do marido divulgando seu trabalho de dotação e o que a fez vencer na vida e como até aprendeu inglês e outras línguas de formas rápidas e práticas que enalteciam seu caráter e paz. E Agner foi o melhor marido que Jeniffer teve mais ele sofreu um acidente de carro que o fez parar no hospital entre a vida e a morte. E ela rezou muito a Santa Rita de Cássia e Nossa Senhora Aparecida e se fortaleceu de todas as forças do céu celeste. E infelizmente ele morreu aos quarenta e quatro anos na mesa do hospital com uma parada cardiorrespiratória e teve morte súbita. E então o mundo de Jeniffer caiu e desabou e os filhos a consolaram, e então ela se aposentou de tudo com quarenta e seis anos e ficaram todos os dias rezando todos os dias e pedindo a Deus um milagre. E começava o dia passeando pelo bairro e com seu cachorro o Raimundo um cão bondoso que o marido dera-lhe dois meses antes de morrer. E Agner foi o melhor marido bondoso e querido. E os filhos conversavam com a mãe falando que ela precisava colocar outro homem no lugar do pai e mais ela dizia que não que o marido era insubstituível. E então ela para passar o tempo, pois estava aposentada passou a escrever poesias e de amor e autoajuda e queria dar a conselhos a outras mulheres que valorizassem seus casamentos mesmo depois da morte de um ente. E Jeniffer era de tez morena, olhos castanhos claros, lábios carnudos frondosos, dentes lindos, narizes imponentes, orelhas belas, cabelos ondulados, e pescoços salutares e barriga tanquinho para a idade, e com peso de sessenta quilos e até um metro e sessenta e seis de altura e calçava trinta e sete e usava óculos de descanso. E o marido era lindo como um ator de cinema e tinha um vestir como muitos homens invejavam e este morreu de forma súbita e com apenas quarenta e poucos. E Jeniffer viveu até os cento e vinte e dois, e o filho viveu até os cento e dezenove e a filha viveu até os cento e dezoito. E já o pai de Jeniffer viveu até os cento e vinte e dois e a mãe de Jeniffer viveu até os cento e dezesseis. E teve muitos amigos da escola e da faculdade e dos países que ela visitou que viveram dentre noventa e foram até os cento e vinte e nove vivos. E Jeniffer foi a mais linda das mulheres aqui do Brasil que estudava matemática e que era superdotada de corpo e mente em um só uma e coração.