A DIFERENÇA
Outro dia, li em um estacionamento diante de uma vaga para deficientes:
Você quer minha vaga?
E minha deficiência também?
De que adianta os governantes mobilizarem o povo levantando as bandeiras de inclusão, respeito ou empatia e aceitação, quando dentro de casa a repressão, discriminação e preconceito estão amplamente declarados.
Ninguém escolhe nascer com alguma condição Neuropsicológica ou física, que o faz diferente daquilo convencionalmente rotulado como normal.
Só quem vive, está condição sabe o quanto as batalhas são mais árduas, as vitórias mais saborosas...
Só quem vive com esta diferença sabe o valor de um abraço sincero ou de uma palavra gentil.
Muita gente, pensa que por não precisar trabalhar convencionalmente o deficiente é sortudo ou leva vantagens sobre os outros.
Muita gente acredita que se você não se encaixa no padrão de normalidade, não precisa ser respeitado.
Muita gente comenta coisas desagradáveis sobre estas pessoas diferentes como se elas não tivessem sentimentos ou se não entendessem que estão falando delas.
Este respeito, empatia, inclusão devem começar na família.
Partindo do princípio que ser diferente é normal.
Cada um com seus limites e limitações.
Texto extraido do livro: Nós na França - Aventuras GabiRo, que tambem é ilustrado pelo bolg de mesmo nome