AMIGOS, AMIGOS; NEGÓCIOS À PARTE
Alguém que esteja numa fila do caixa de um supermercado pode admirar, estranhar a atitude da funcionária daquele setor que não põe dificuldade ou faz cara feia em trocar uma nota de cinquenta reais para tirar um valor irrisório de 0.60 (sessenta centavos), mesmo ao se tratar de um cliente muito amigo da dita cuja, o que poderia relevar aquele pequeno débito. Mas, não foi isto que aconteceu. A funcionária não levou nenhuma amizade em consideração naquele momento justamente para no final do expediente não passar algum apuro em fechar o seu caixa. Veja só se ela perdoa uma e não demora muito aparece outra com o mesmo problema e mais tarde outra etc., e quando no final do dia será dor de cabeça na certa a não ser que ela dispõe de alguma reserva e cubra o desfalque. Por este motivo é que na hora de um expediente desta natureza, trabalhando com o público, mais dia menos dia algum funcionário pode agir não somente com o coração, mas sim com a razão. Afinal, é como se costuma dizer: amigos, amigos, negócios a parte.
PS: Este fato aconteceu recentemente comigo, na qualidade de cliente, que mesmo pedindo desculpas pelo fato e percebendo a dificuldade que a minha amiga teria para trocar aquela nota de 50.00, preferia atravessar a rua e pedir os centavos emprestados a outra pessoa conhecida.