Cerveja e pão de alho

 

Agora estou apaixonado por essa combinação. É a minha mais recente paixão gastronômica do último mês. Compro Original ou Amstel em latão e experimento tipos e marcas diferentes de pão de alho ou de cebola, desses de supermercado, pra churrasco. Pessoal, que coisa mais boa, ao final da tarde, bem na entrada da noite, como agora. Nem janto depois - aliás, há décadas parei de jantar.

 

A vida pode ser curta e inesperada e a gente tem de aproveitar pra fazer o que gosta sempre que dá, né. É tanta morte por acidente, doença ou fatalidade acontecendo aqui por Charqueadas nas últimas semanas, essas coisas mexem comigo. E endossam o ensinamento da canção do Russo legionário: "Como se não houvesse amanhã Porque se você para pra pensar Na verdade não há". Olho pra Ucrânia e pra Israel/Gaza nos noticiários e fico ainda mais convicto: pão de alho/cebola com breja!

 

Relaxante, eis a palavra adequada pra descrever a sensação. Fico de boas, tri legal. "Que a vida pode ser maravilhosa", como cantou o Ivan Lins, repleta de coisas simples e legais. O prosaico dá graça pra existência, porque ele é essencial como gargalhada de criança pequena. Tu não precisa tomar champagne em cima da Torre Eiffel olhando Paris lá de cima pra ser feliz nesse mundo.

 

Vivamos. Um brinde pra vocês, amigos e amigas que passam os olhos por meus escritos. Amanhã acompanharei um senhor de 93 anos pra ir ver um jogo do Grêmio na Arena. Viva la vida!