II A PADROEIRA... 16h49min.
Hoje, finalmente, o carro de nossa filha ficou pronto, e o mecânico Jorge, filho de nosso mecânico de longa data, Bernardino, que já não está mais neste plano, chegou em nossa casa por volta de 11h30min. Conversamos, pois desta feita o Clio 2004, carro de estimação de nossa Filha Nice, teve que ir a sua oficina de quincho, indicado por ele, vieram os dois o condutor e ele... Além de problemas mecânicos, havia também da parte elétrica, que teve que ser novamente conduzido pelo mesmo guincho, até uma empresa que atende estas “anomalias”.
Felizmente, os problemas foram sandados, e o Clio está novamente em ordem para ser usado. Conversamos, e o convidamos para almoçar conosco. Passado algum tempo o levamos até o ponto do expresso, pois o ônibus que para quase na frente de casa, só aceita cartão, e no mencionado acima pode ser pago com dinheiro, o que comprova que os gestores públicos, ao invés de facilitar a vida do cidadão, a dificulta.
Conforme havia solicitado, nos trouxe um CD do coral que seu pai participou durante anos, o CD eu já tinha, mas não consegui acha-lo e queria fazer um sucinto texto sobre este coral, que teve sua época áurea nos anos 90 e 2000. No início dos anos 70, havia um espaço numa igreja, - Igreja Cristo Rei – cujo o pároco incentivou para que formassem um Coral, -Shalom * – com músicas com toque de espiritualidade, tudo foi dando certo, que culminou em 10 sopranos, 6 contraltos, portanto, 16 vozes femininas e, com 11 vozes masculina, 7 tenores e 4 baixos, que somavam 30 vozes, o diferencial deste Coral é que não tinha instrumento musical.
O cada vez mais foi se aprimorado, cujo trabalho competente era do maestro José Rodrigues, viajaram e se apresentaram em muitas cidades, via de regra conseguiam sempre o destaque de primeiro lugar, até ao ponto que não mais competiam, mas, sim, eram tão somente convidados de destaque para se apresentarem.
Nos anos 80, foram convidados para um encontro de corais, numa cidade próxima Aparecida, São Paulo, onde está situada a segunda maior basílica do mundo, que perde tão somente a Basílica de São Pedro, no Vaticano.
Via de regra fretavam um ônibus para suas rotineiras viagens, quando resolveram dar uma paradinha na Basílica de Aparecida, o templo estava vazio, pois uma missa seria realiza as seis horas da tarde, aproveitaram, para relaxar, e porque não cantar? Foi o que fizeram, quando terminaram a primeira música, um padre veio ao encontro dos mesmo extasiado, diante do canto deste Coral, de imediato foi falar com o regente, pedindo, que ficassem mais um pouco, pois a missa logo teria início, e fazia questão que os mesmos se apresentassem...
O Maestro acabou concordando, e mais, disse que tinha uma música e letra, que passaria a ele, que se possível incluíssem em próximo CD, realmente a música eram dignas de louvor: “Os Céus Proclamam”, e realmente neste CD que temos em mãos, está música se faz presente.
O tempo é implacável, quase quarenta nos se passaram, o maestro se foi, bem como vários componentes do Coral, também se foram, e hoje está vivo apenas nas lembranças de alguns.
Numa noite memorável, numa sexta feira a Casa Espirita que frequentávamos, teve o privilégio de recebe-lo, auditório lotado, perto de 200 lugares, ficou extasiados com seu canto. Naquela época, também formamos um Coral, e participamos da apresentação, mas, realmente o destaque coube a eles... 17h42min.
Em tempo o pai do Jorge, fazia parte deste Coral desde o começo era um dos 7 tenores.
SHALOM, Palavra hebraica, que Jesus sempre usava, pois significa: “A paz esteja convosco”.
Curitiba, 14 de outubro de 2023 – Reflexões do Cotidiano – Saul
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Em tempo: formamos um Coral, e participamos da apresentação, mas, realmente o destaque coube a eles... 17h42min.
Em tempo: o pai do Jorge, fazia parte do Coral desde o começo, era um dos 7 tenores...