O DIA EM QUE LEVEI UM "BOLO" DE UMA HEMATOLOGISTA
Entre as médicas que até o momento já me consultei nestes 73 anos, esta, que espero tenha tido motivos suficientes para fazer isto comigo, estava sendo aguardada por mim com muita expectativa, por ser a primeira vez que iria conhecer uma pessoa com o nome quase igual ao do meu filho, que se chama ALAN e ela, ALANA. Cheguei até comentar com ele, o qual até me desejou boa sorte e coisa e tal. Só que esta não veio, aliás, as duas: a sorte e a médica hematologista. Vale registrar que este imbróglio nada tem a ver com o SUS e sim, Convênio com uma mensalidade de R$900.00 (Novecentos Reais). O que aconteceu? O problema é que a aguardada consulta não aconteceu. A minha frustração e decepção só não foram maiores por que seria uma consulta online. Agora imagina se fosse como era antes, presencial, tendo que me deslocar da zona Leste até a zona Sul e chegando lá a recepcionista simplesmente dizer: "Senhor, a Doutora Alana não veio hoje, posso remarcar sua consulta?", gastando neste ínterim, nada mais nada menos, 5 horas de condução! Neste caso da ausência da doutora, só "gastei" 1 horinha e assim mesmo nem fiquei muito chateado ou apreensivo, pois tive a ideia de por o meu celular ligado com a tela estampada que dizia assim: "O PROFISSIONAL ESTÁ EM ATENDIMENTO. AGUARDE. BREVE ELE VAI LHE ATENDER" e posicionei o aparelho ao lado da tela maior do meu computador onde fiquei realizando tarefas corriqueiras, sem perder o meu precioso tempo e muito menos, ficar angustiado ou aborrecido com aquele "bolo" médico, se assim posso denominar aquele fato inusitado.
Após uma hora de espera, fiz o que tinha que fazer. Contatei o meu convênio, fiz a devida reclamação, obtive as informações que eu precisava no momento e desejei boa sorte à doutora que me deixou aguardando por atendimento. Cheguei a comentar este episódio com humor, dizendo: "Pode ter acontecido que ela tenha aproveitado o feriado de 12 de outubro e tenha ido à Casa da Mãe, Nossa Senhora Aparecida, cumprir alguma promessa ou não e, como a festa estava boa, permaneceu mais algum tempo por lá, como aquela história que quando se pretende sair de uma festa, ouve-se sempre esta MENTIRA INOFENSIVA, que por sinal, está registrada no meu primeiro livro: "NÃO VAI EMBORA, AMIGA, ESTÁ CEDO AINDA!" ou "FICA MAIS UM POUCO; A CASA É SUA". Brincadeira a parte, só espero que não tenha acontecido nada grave com a médica que me deixou na mão, mas está tudo bem. Não guardo nenhuma mágoa.