memórias
Quando se tem a idade que tenho tudo faz pensar nos anos que se passaram. Isto é bom? Ou ruim? Parece que foi ontem que conheci a Rosi com os seus 19 anos, uma flor desabrochando. Ela mesma às vezes entra numa “depressão” nostálgica e diz: eu deveria ter esperado mais tempo para se casar. Depois de um curto tempo retorna dizendo: sou feliz com você meu amor. Depois retorna a olhar o celular e rir dos vídeos curtos de comédias. Quando não, e que menos espero, um eu te amo! Assim é a minha Rosi vivida e espontânea. Dessa maneira levo minha vida de felicidade com aquela que moldura a minha vida.
Eu não me arrependo de ter me casado cedo com ela. Eu sei que muitos dizem que é preciso aproveitar a juventude, viajar pelo mundo, conhecer outras pessoas, experimentar novas sensações. Mas eu não trocaria nada disso pelo que eu tenho com ela. Eu viajo pelo mundo nos seus olhos, conheço outras pessoas na sua personalidade, experimento novas sensações no seu corpo. Ela é o meu mundo, a minha pessoa, a minha sensação.
Eu sei que nem tudo são flores no casamento. Nós também temos nossas brigas, nossas crises, nossas diferenças. Mas nós também temos nosso amor, nossa cumplicidade, nossa união. Nós sabemos como superar os obstáculos juntos, como pedir perdão quando erramos, como celebrar as conquistas um do outro. Nós somos mais do que marido e mulher: somos amigos, parceiros, amantes.
Será que existe amor eterno? Será que existe casamento perfeito? Será que existe felicidade plena? Eu não sei responder essas perguntas. Mas eu sei que existe Rosi. E isso basta para mim.