O PROBLEMA
Francisco de Paula Melo Aguiar
O problema é ler e entender.
Tem gente criando mito por aí dizendo que lê livros, textos de jornais, etc, porém não entendeu nada.
Tem gente dizendo o livro é bom demais, já leu o mesmo várias vezes.
Tem gente dizendo que já leu a Bíblia Sagrada mais de dez vezes de êxodo a apocalíptico, sabe tudo sobre fé, etc.
O desgaste do "ego" mal realizado começa a cair quando se começa a conversar sobre cada tipo de leitura e seus personagens de cada obra que essa gente diz que leu.
Aí a coisa desanda, parece com a história de pescador e de costureira sem fita métrica...
Então o problema não está no fato de ler e sim de entender o que leu.
Ler sem entender é uma espécie de ficar passando ou visitando textos como se varre casa para tirar poeira sem água que apenas faz espalhar e ou multiplicar a peira para mais ambiente.
Assim sendo, pode ser o caso da leitura supercialmente de se ler tudo na carreira e nada entender sobre o que leu, porque há quem diga que a pressa é inimiga da perfeição...
A falta de atenção ou dislexia, por exemplo, pode ser um distúrbio dentre outros existentes e que atrapalha a compreensão do conteúdo da leitura. Tem também o caso do agente que lê tudo divinamente e entende o que leu, porém, se mandar ele escrever dizendo o que leu, fica mais perdido do que cego em tiroteio...
Há quem afirme também que a falta de cuidado ou compromisso de quem "fez" a alfabetização dessa gente leva necessariamente a falta de raciocínio lógico ou não.
E assim mais uma vez o problema é a lecto-escrita, vem lá da alfabetização iniciada dos três aos seis anos em creche e ou jardim de infância e continuada nas séries iniciais do Ensino Fundamental.
O termo lecto quer dizer ao pé da letra em cima da cama, portanto a alfabetização é compromisso da família e da escola, envolve assim pais e professores bem instruídos e comprometidos, ao contrário o período de alfabetização é uma fábrica de analfabeto, porque as notas excelentes anotadas no histórico escolar do aluno é uma farsa de fato para se livrar daquele discente pelo docente presente no chão da escola com o pensamento "sequestrado" ou presente em outros ambientes.
A simples promoção ou viagem sem compromisso pelo Ensino Fundamental, tem reflexo no Ensino Médio e pior ainda nos cursos superiores dos alfabetizados assim.
E isso é corrupção na alfabetização do maior bem que a nação, a família e a escola tem a oferecer a sociedade e ao mundo...
É semelhante ir à sem arma e munição...
Finalmente, brincar com o agente infantil de ensinar e fingir que ele aprende é o grande problema que vem aumentando o índice de analfabetos potenciais porque não foram alfabetizados para ler e entender o que de fato leu, isto é se leu...